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Bolsonaro fala em um novo Brasil em discurso na assembleia da ONU; veja

Presidente fala de meio ambiente, critica socialismo e diz que há menos violência no Brasil

Redação Integrada de O Liberal e Agência Estado

Em um discurso de aproximadamente meia hora, o presidente Jair Bolsonaro fez sua estreia na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24) sem começar seu pronunciamento focando na questão climática, principalmente no que tange a questão das queimadas na Amazônia. Bolsonaro iniciou sua fala citando que assumiu um País que estava "à beira do socialismo", fortemente influenciado por Cuba e Venezuela, de acordo com ele.

"Lhes apresento um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo" foi a frase escolhida pelo presidente para iniciar o discurso, logo depois dos agradecimentos a Deus por sua vida e de dizer que iria "restabelecer a verdade".

Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura, seguido do presidente dos Estados Unidos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu a sessão. Em seguida, falou o presidente brasileiro.

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No início do discurso, Bolsonaro disse que seu governo está reconstruindo o país depois de "beirar o socialismo". Disse que não colabora com a ditadura cubana e criticou a vinda de médicos cubanos em regime praticamente escravocrata, segundo o presidente, e criticou duramente o regime da Venezuela.

Em relação à Amazônia, disse que o seu governo tem compromisso com o meio ambiente, mas também com o desenvolvimento. “Somos um dos países que mais protegem o meio ambiente”.

Bolsonaro disse que foi uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e pulmão do mundo. Defendeu a soberania e criticou veladamente a França. E elogiou Donald Trump por defender a soberania do Brasil.

Garantiu que o país não vai aumentar a áera indígena para 20% do território, “como alguns chefes de Estado” sugeriram, ficando em 14%.

Índio não quer ser pobre vivendo em cima de terras tão ricas, disse Bolsonaro, “especialmente a reserva ianomâmi”. “Os que nos atacam não estão preocupados com os índios e sim com as riquezas” dessas terras.

Uma nova política indígena é necessária, disse o presidente. “Um novo tempo para as comunidades indígenas é fundamental”. Disse que o ambientalismo radical representa o atraso e a marginalização dos índios. "60% do nosso território é preservado".

“Acabou o monopólio do (cacique) Raoni”.

Atacou os governos petistas e o projeto de poder de seus antecessores. Elogiou a ação de Sérgio Moro no combate à corrupção. Criticou a imprensa, que, segundo disse, passa uma imagem errada do País. Bolsonaro também falou sobre violência, disse que reduziu em seis meses 20% o número de crimes violentos.

Na última parte de seu discurso, abordou a parte econômica, dizendo que o País tem buscado novos parceiros e está aberto aos negócios.

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