Ataque a sinagoga em Manchester durante feriado judaico deixa quatro feridos
A polícia informou que atirou contra o suspeito, mas não revelou se ele sobreviveu
Quatro pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira, 2, em um atropelamento seguido de ataque com faca do lado de fora de uma sinagoga em Manchester, no Reino Unido, informou a polícia. O ataque ocorreu durante o feriado judaico do Yom Kippur, o dia do perdão.
Os serviços de emergência chegaram ao local às 9h41 (5h41 de Brasília) e atenderam "quatro pessoas com ferimentos causados tanto pelo veículo como pelas facadas", informou a polícia na rede social X.
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A polícia informou que atirou contra o suspeito, mas não revelou se ele sobreviveu. O prefeito da Grande Manchester, Andy Burnham, declarou à BBC que o "perigo imediato parece ter passado".
"Só consigo imaginar como as pessoas estão se sentindo ao ouvir esta notícia - o medo que isso trará", disse ele. Ele acrescentou que ficou impressionado com a rapidez da polícia e, aparentemente, atirou no suspeito sete minutos após os primeiros relatos.
'Ataque horrível'
O primeiro-ministro Keir Starmer disse em um comunicado que estava "consternado" com o ataque, acrescentando que "o fato de isso ter ocorrido no Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico, torna tudo ainda mais horrível".
A polícia disse que o suspeito não teve acesso à sinagoga, a Congregação Hebraica de Heaton Park, e que não pôde confirmar imediatamente o estado de saúde do homem ou das pessoas feridas.
Imagens gravadas por uma testemunha e publicadas no Facebook mostraram dois policiais armados com seus rifles apontados para o suposto agressor no chão do lado de fora da sinagoga, enquanto uma vítima gravemente ferida jazia nas proximidades.
Um dos policiais ordenou que as pessoas nos portões da sinagoga recuassem, gritando: "Ele tem uma bomba, vão embora". Momentos depois, o suspeito do ataque pareceu tentar se levantar e a polícia disparou pelo menos um tiro. O homem caiu no chão.
A comunidade judaica tem "visto um aumento nos incidentes de antissemitismo nos últimos tempos", disse o prefeito de Manchester, "e tem convivido com um estado de ansiedade ainda maior devido aos tempos em que vivemos". (Com agências internacionais).
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