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'Assassino do Twitter' é executado no Japão após ser condenado por matar 9 pessoas

A última execução no país foi em julho de 2022, de um homem que matou sete pessoas em um atropelamento e ataque a facadas em Akihabara, Tóquio.

Estadão Conteúdo
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Takahiro Shiraishi, conhecido como o "assassino do Twitter", foi executado no Japão após ser condenado à morte em 2020 pelo assassinato de nove pessoas, em 2017. A maioria das vítimas havia publicado pensamentos suicidas nas redes sociais. Ele também foi condenado por abusar sexualmente das vítimas do sexo feminino.

A polícia prendeu Shiraishi no fim de 2017, após encontrar os corpos de três adolescentes, cinco mulheres e um homem em caixas frigoríficas em seu apartamento. Segundo os investigadores, ele abordava as vítimas pelo Twitter — hoje chamado de X —, oferecendo ajuda para que tirassem a própria vida. Após ganhar a confiança delas, ele as estuprava e matava. Uma das vítimas era o namorado de uma das mulheres, morto para que não denunciasse o crime.

"O caso trouxe resultados extremamente graves e provocou uma grande onda de choque e inquietação na sociedade", declarou o ministro da Justiça do Japão, Keisuke Suzuki, em coletiva de imprensa. Ele afirmou ter assinado a execução no início da semana, mas não acompanhou o enforcamento.

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Pena de morte no Japão

A execução ocorre em meio a apelos por mais transparência no sistema penal japonês, após a absolvição de Iwao Hakamada, o detento mais antigo do corredor da morte, no ano passado. Apesar disso, pesquisas mostram que a pena de morte ainda conta com apoio majoritário da população japonesa, embora a oposição venha crescendo.

"Acredito que não seja apropriado abolir a execução", disse Suzuki, alegando preocupação com o aumento de crimes graves.

Shiraishi foi enforcado na Casa de Detenção de Tóquio. Como de costume no Japão, a execução foi realizada em sigilo, sem aviso prévio ao condenado ou ao público.

Atualmente, 105 pessoas estão no corredor da morte no país — 49 delas aguardam a reavaliação de seus casos. Desde 2007, o Japão passou a divulgar os nomes dos executados e detalhes básicos dos crimes, mas as informações seguem restritas. Japão e Estados Unidos são os únicos países do G7 que ainda mantêm a pena capital.

A última execução no país havia ocorrido em julho de 2022, quando um homem foi enforcado por matar sete pessoas em um atropelamento seguido de ataque a facadas no distrito de Akihabara, em Tóquio.

Apesar da baixa taxa de criminalidade, o Japão tem registrado nos últimos anos assassinatos em massa de grande repercussão.

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