MENU

BUSCA

Mais quatro pessoas são presas pelo roubo de joias do Museu do Louvre

O roubo reacendeu críticas sobre o estado do museu mais visitado do mundo.

Estadão Conteúdo

O Ministério Público de Paris anunciou nesta terça-feira, 25, mais quatro prisões relacionadas ao impressionante roubo ao Museu do Louvre há mais de um mês, cometido por uma quadrilha que levou US$ 102 milhões em joias (aproximadamente R$ 550 milhões). Até o momento, oito pessoas foram presas.

Os dois homens e as duas mulheres detidos são da região de Paris e têm entre 31 e 40 anos, afirmou a procuradora Laure Beccuau, cujo gabinete está conduzindo a investigação. Em sua declaração, ela não especificou qual o papel que eles supostamente desempenharam no roubo de 19 de outubro.

No entanto, segundo o jornal Le Parisien, entre os detidos está o quarto homem que participou da invasão ao museu que ganhou as manchetes em todo o mundo. Os outros três foram presos em outubro. Veja mais informações abaixo.

VEJA MAIS

Roubo do Louvre: novos suspeitos são presos em Paris
Até o momento, sete pessoas estão presas e duas confessaram participação no crime. As joias levadas são estimadas em mais de R$ 550 milhões e ainda não foram localizadas

Divididas, derretidas: qual pode ser o destino das joias roubadas no Museu do Louvre?

Quem roubou a Mona Lisa? Passado assombra a segurança do Louvre
Novo assalto a joias reais no Louvre reacende debate sobre segurança e revive o furto histórico da obra de Leonardo da Vinci em 1911

As peças roubadas ainda não foram recuperadas. Inclui um colar de diamantes e esmeraldas que Napoleão deu à imperatriz Maria Luísa, joias ligadas às rainhas Maria Amélia e Hortênsia do século XIX e a tiara de pérolas e diamantes da imperatriz Eugênia.

A operação policial já prendeu outros suspeitos de integrarem o grupo formado pelos autores do ousado roubo.

Os magistrados responsáveis pela instrução apresentaram acusações preliminares contra os três homens, presos em outubro, e uma mulher, que também foi detida no mês passado.

O Tribunal de Contas considerou que se privilegiou as "operações visíveis e atrativas" em detrimento da segurança.

Diante de um estado de deterioração alarmante, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou no início do ano um projeto "colossal" para modernizá-lo, com um novo acesso, uma sala dedicada à Mona Lisa e entradas mais caras para os não europeus.

*Com agências internacionais.