AIEA pede fim dos ataques a unidades nucleares, mas diz que não há sinais de radiação no Irã

Estadão Conteúdo

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU, Rafael Grossi, defendeu nesta sexta-feira, 13, que "unidades nucleares nunca devem ser atacadas", ao comentar sobre os ataques israelenses contra o Irã. Grossi disse que está em contato com autoridades iranianas para analisar os impactos da ofensiva de Israel, mas destacou que foi confirmada a ausência de níveis elevados de radiação até o início desta manhã.

Os comentários de Grossi aconteceram durante reunião da agência reguladora e foram publicados em vídeo na sua conta oficial do X. Contudo, a análise foi horas antes de uma nova rodada de ataques israelenses, que atingiu pela segunda vez a unidade nuclear de Natanz, e não está claro se houve alguma mudança depois da nova ofensiva.

Na ocasião, o chefe da AIEA alertou que ataques deste tipo ameaçam a segurança regional e internacional, além de violar diretamente resoluções das Nações Unidas. "Ataques contra unidades nucleares podem resultar em vazamentos de radiação com consequências dentro e fora do país atacado", disse. "Peço que todas as partes atuem de modo contido para evitar escalada de ações militares que prejudiquem a segurança de unidades nucleares".

Grossi reiterou que está disposto a viajar para a região e a levar equipes para analisar a situação, além de tomar todas as ações para garantir a segurança da equipe. O chefe da AIEA disse que está em contato com inspetores em Israel e no Irã, monitorando a situação de perto para ajudar na proteção das instalações nucleares e em estabelecer o seu uso pacífico.

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