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Açúcar achado no fundo do oceano equivale a 32 bilhões de latas de Coca-cola; entenda

O açúcar é produzido durante a fotossíntese das ervas marinhas e liberado direto no solo

Paula Figueiredo
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Açúcar liberado pelas ervas marinhas e encontrado nos fundos dos oceanos equivale a 32 bilhões de latas de Coca-cola, é o que diz o estudo feito pelos cientistas do Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha, da Alemanha e publicado esta semana na revista científica Nature Ecology & Evolution.

Segundo a pesquisa, essa abundância de açúcar vem das ervas marinhas espalhadas pelo solo dos oceanos de todo o mundo, em uma área chamada rizosfera. Elas podem liberar até 1,3 milhão de toneladas de sacarose, que são produzidas durante a fotossíntese. "Em condições médias de luz, essas plantas usam a maioria dos açúcares que produzem para seu próprio metabolismo e crescimento. Mas sob altas condições de luz, por exemplo, ao meio-dia ou durante o verão, as plantas produzem mais açúcar do que podem usar ou armazenar", disse a microbiologista marinha Nicole Dubilier, do Max Planck, afirmando ainda que o processo poderia ser pensado como uma válvula de transbordamento.

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Micróbios do fundo do oceano não consomem o açúcar 

Apesar de teoriacamente os microorganismos circundantes consumirem o componente rapidamente, isso não acontece com o açúcar do fundo dos oceanos, pois as ervas marinhas excretam compostos fenólicos que impedem a maioria dos micróbios de ingerí-lo. Esses compostos são antimicrobianos, inibem e retardam o metabolismo da maioria dos microrganismos. "Em nossos experimentos, adicionamos fenólicos isolados das ervas marinhas aos microrganismos na rizosfera. E, de fato, muito menos sacarose foi consumida em comparação com quando não havia fenólicos presentes", disse Maggie Sogin. 

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão da coordenadora de OLiberal.com, Heloá Canali)

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