Acha a vida é injusta? Provável você tem formação universitária

Graduados são mais propensos a pensar que não recebem o que merecem

Redação Integrada com informações do Daily Mail
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As pessoas com formação universitária têm muito mais probabilidade de pensar que a vida é injusta, segundo pesquisa realizada na Grã-Bretanha. Por mais que o resultado do estudo reflita sobre a realidade europeia, há dados que podem ser universais.

A pesquisa mostra que menos de uma em cada três pessoas acredita que consegue conquistar o que merece. Mas quase metade daqueles que nunca foram além do ensino médio - e que geralmente são mais pobres - pensam que as pessoas tendem a receber da vida o que fizeram por merecer.

As mulheres têm menos probabilidade do que os homens de acreditar que os adultos recebem o que merecem, concluiu o relatório.

Aqueles que pensam que a sociedade é injusta também são mais propensos a serem politicamente ativos, geralmente com pontos de vista de esquerda. Houve pouca diferença entre os grupos de idade sobre sentimentos de desigualdade.

A pesquisa British Social Attitudes, financiada pelo governo, foi baseada em entrevistas com quase 3.000 adultos.

Segundo a pesquisa, "embora aqueles com níveis mais baixos de educação provavelmente tenham menos riqueza do que aqueles com diplomas, eles são menos propensos a achar que as diferenças de riqueza são muito grandes. Isso sugere que essas percepções não são simplesmente impulsionadas pelo interesse pessoal de um indivíduo e pela experiência da sociedade britânica”.

Pensamento de esquerda

As descobertas provavelmente reforçam a percepção de que uma elite altamente educada e essencialmente metropolitana se apega em grande parte ao pensamento econômico de esquerda, enquanto uma maioria menos favorecida da população fica mais feliz em aceitar que algumas pessoas ganharão mais dinheiro do que outras.

A pesquisa descobriu que 32 por cento das pessoas com nível de graduação achavam que as pessoas obtinham o que mereciam, contra 47 por cento das pessoas com ensino médio ou menos.

Padrão semelhante foi observado quando as pessoas foram divididas por renda. Quase metade, 46 por cento, do quinto mais pobre das pessoas achava que as pessoas obtêm o que merecem, contra apenas 37 por cento do quinto mais rico.

As mulheres eram mais críticas contra a desigualdade em relação aos homens. Cerca de 33% das mulheres acham que quem merece recebe da vida, contra 45% dos homens.

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