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Sócio-Torcedor: Paysandu quer 10 mil adimplentes; Remo sonha com 7 mil

Programas de sócio-torcedor são metas dos dois clubes em 2019

Nilson Cortinhas
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Com metas distintas, os programas de sócio-torcedor de Paysandu e Remo vão gerando receita para os clubes em 2019. E a intenção é que os números permaneçam numa tendência de crescimento. 

Os sócios-torcedores são programas de fidelidade do torcedor, que, por meio de um pagamento mensal, tem o direito a ingresso total ou parcial em todos os jogos com mando de campo. No futebol moderno, estes programas são considerados como uma relação necessária para que os clubes obtenham recursos além das fontes tradicionais, casos de bilheteria de jogos e patrocínios. 

Re-Pa

No quesito Sócio-Torcedor, os números do Papão são superiores ao Remo. Até o fechamento desta matéria, registrava-se 5553 sócios adimplentes, conforme informações do site oficial bicolor e confirmado pelo gestor do programa, Erik Almeida. Estes números geram uma receita de aproximadamente R$250 mil mensalmente. "Temos uma despesa pequena com o sócio-torcedor, além de uma equipe enxuta", discorreu Almeida.

Para o gestor deste projeto, Erick Almeida, há uma tendência de crescimento dos dados, avaliando a fase do time e a proximidade do Campeonato Brasileiro da Série C, sendo que o clube planeja o retorno à Segunda Divisão do Brasileirão. Até o final deste ano, Erik crê que é possível atingir a meta de R$500 a 600 mil de receita mensal. "Depende do time", constata.  O detalhe é que o presidente do Papão, Ricardo Gluck Paul, considera que se o clube ultrapassar a faixa de 10 mil sócios-torcedores há uma probabilidade consistente de o clube ter sucesso em competições nacionais. "Se chegarmos a 15 mil garanto que vamos subir", disse Gluck Paul à torcida em uma reunião na última quinta-feira (28/2). O total de cadastros é de 22 mil aproximadamente. O Paysandu já teve faturamento maior, quando disputava a Série B e se aproximava ou batia a meta de 10 mil adimplentes.

Por sua vez, o Clube do Remo reinaugurou e reorganizou o programa de fidelização no final do ano passado, depois da gestão do agora ex-presidente Manoel Ribeiro, que não priorizou o sócio-torcedor por uma questão meramente administrativa. Daí os números mais discretos do Leão se comparado ao do adversário. 

Gerente de marketing do programa Sócio Torcedor, Paulo Paraense confirmou que o número de adimplentes atingiu 3.600, obtendo uma receita de aproximadamente R$250 mil todo mês, igualando-se a média também projetada pelo Paysandu. A explicação é que, embora o Paysandu tenha mais torcedores adimplentes, o clube bicolor reduziu os valores, o que impactou na queda do faturamento  

No Leão, a ideia é que, até o final do ano, este número chegue a 7 mil. Para aumentar progressivamente, os diretores observam que, a curto prazo, "novos materiais serão disponibilizados aos sócios pelo sistema de pontuação. Além disso, a nossa rede de parceiros está aumentando", informou Paulo, a respeito de benefícios para sócio adimplentes como descontos no comércio em geral. Na apresentação do treinador Márcio Fernandes, cinco sócios também puderam fazer perguntas ao novo comandante azulino. 

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