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Placar da final do Paulistão Feminino muda para mostrar diferença salarial

Ação da Federação Paulista de Futebol, em parceria com a ONU Mulheres e agência BETC/Havas, aponta que mulheres recebem 20% menos que os homens

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O salário médio de uma mulher é 20,5% inferior ao de um homem, segundo o IBGE. Este dado chamou a atenção de milhares de espectadores que acompanharam, neste sábado (16), a transmissão da final do Paulista Feminino 2019 ao vivo pela FPF TV, canal oficial da Federação Paulista de Futebol, organizadora da competição. O Corinthians venceu o São Paulo por 3 a 0 e sagrou-se campeão na Arena Corinthians.

A ação #PlacarPelaMudança, criada pela agência de publicidade BETC/Havas para a Federação Paulista de Futebol, com apoio da ONU Mulheres, usou o resultado da grande decisão para evidenciar essa diferença, tirando os mesmos 20% do valor de cada gol marcado: em alguns momentos, o placar na tela da FPF TV exibia 0,8 em vez do número 1, ou 1,6 em vez de 2, mexendo também no placar agregado da grande final.

- Acreditamos que a decisão do Paulista Feminino 2019, que termina com uma visibilidade recorde histórica, é uma oportunidade para questionarmos sobre o fato de que as mulheres ainda têm remuneração menor em relação aos homens no mercado de trabalho - disse Aline Pellegrino, diretora de Futebol Feminino da Federação Paulista de Futebol.

- É imprescindível, principalmente nos dias atuais, trazer à tona discussões importantes para o crescimento da nossa sociedade. O espaço e a forma como a mulher ocupa a sociedade é uma dessas discussões - completou Aline.

- Estamos lutando pelo reconhecimento não só do futebol feminino no país, mas também pela igualdade de gênero. Para que as mulheres tenham sua representatividade e importância reconhecida no mercado de trabalho, inclusive na questão salarial - ressalta a diretora executiva de criação da BETC/Havas, Andrea Siqueira.

- Nossa ideia foi fazer com que cada gol tivesse o mesmo valor do salário das mulheres, quando comparado ao dos homens, para jogar luz nessa questão e chamar a atenção para essa desigualdade - completou a criativa Milena Cabral.

Para explicar aos espectadores que não se tratava de um erro no placar da FPF TV, a narradora Camilla Garcia, as comentaristas Nathalia Ferrão e Juliana Santos, e as repórteres Mari Pereira e Marilia Galvão também embarcaram na ação, abordando o tema e estimulando a participação dos usuários do Facebook na discussão.

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