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Presidente do Paysandu ameaça não jogar o Parazão, caso o protocolo da FPF não seja cumprido pelos clubes

Ricardo Gluck Paul questiona a situação da obrigatoriedade e punição caso algum clube não utilize o protocolo

Fabio Will
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O futebol paraense ainda não possui uma data para o retorno, mas o protocolo de segurança feito por uma comissão montada pela Federação Paraense de Futebol (FPF), exclusivo para os dias de jogos, foi questionado pelo presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul. O gestor bicolor quer obrigatoriedade dos clubes para cumprir todos os pontos explicitados pelo documento.

Ricardo quer que o protocolo seja cumprido rigorosamente por todos os clubes e que as equipes sejam punidas, caso ele não seja utilizado ou usado da maneira incorreta. A FPF realizou um protocolo de segurança para jogos e o Papão para treinos, porém, só a dupla Re-Pa entregou os documentos ao Governo do Estado e a Prefeitura de Belém - obviamente, os clubes do interior não têm obrigação de entregar a gestão municipal, apenas ao Governo do Pará.

“A FPF concluiu o protocolo de jogo, está no âmbito em que ela possui controle (Parazão) e estabelece os cuidados de jogo e que existe uma série de situações, como concentrar dois dias antes da partida, teste rápido antes da concentração e momentos antes do jogo, além de traslado para estádio em dois ônibus. O Paysandu realizou um protocolo de treino, para as atividades nesse período, independente da competição que estivermos disputando. Aí existe confusão em cima disso, pois se um clube que enfrentarmos não tiver protocolo de treino, algum jogador adversário pode estar contaminado e não testar positivo, pois sabemos que os testes rápidos em pessoas que pegaram Covid nos primeiros cinco, seis dias é passivo de falhas”, disse.

O presidente alviceleste exige uma atenção maior da FPF no sentido de conscientizar e fez duras críticas à entidade, pois, para ter punição aos clubes, será feita uma reunião em que todos sejam unanimes na decisão, situação tida como impossível, na visão de Gluck Paul.

“Se o protocolo for uma sugestão, melhor não ter. Isso e nada é a mesma coisa. Se ele for uma obrigação e não tiver punição para quem não cumprir, será a mesma coisa de sugestão. Faço a comparação com o cartão vermelho, que ele é uma obrigação. Se você possui um atleta que é expulso, ele não poderá ser utilizado na próxima partida, pois o clube poderá perder os pontos. Agora se não tiver a punição, eu vou utilizar o atleta. No protocolo, é a mesma coisa, é preciso ter uma punição prevista, pois não faz sentido. Se ele não for obrigatório e não ter punição, o Paysandu não disputa mais campeonato. Isso é brincar com a vida das pessoas, já chega de amadorismo, fingindo que estão fazendo protocolo e outros fingindo que estão cumprindo”, falou.

CONVENIÊNCIA X FORÇA MAIOR

Ricardo explicou que nesse momento é necessário bom senso no desfecho da competição, já que o protocolo foi realizado justamente para cuidar das pessoas que realizam uma partida de futebol.

“A FPF, de forma cretina, impôs essa situação de mudança de regulamento e que é preciso ter unanimidade. Realmente, existe um artigo no estatuto que diz isso, agora entra a questão de força maior x conveniência. Exemplo disso é colocar prorrogação nas finais do campeonato, ou retirar a disputa de pênaltis em caso de empate, isso é mudança. Agora a situação é diferente, pois existe uma pandemia, que já colocou jogadores de castigo por mais de três meses. Aí você não decide por conveniência”, finalizou.

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