Paysandu faz 105 anos com programação especial na Curuzu

O dia de hoje marca a celebração dos 105 anos de fundação do Paysandu, fundado no dia 2 de fevreiro de 1919, à Rua dos Pariquis, 22, em Batista Campos. O principal idealizador do Paysandu foi o estudante de direito e servidor da Intendência Municipal (Prefeitura), Hugo Manoel de Abreu Leão. 

O Paysandu preparou uma programação especial, com vários momentos. O principal é o jogo-treino da equipe de futebol profissional do Paysandu com a sua equipe sub-20, no estádio da Curuzu, a partir das 8h30. 
Não haverá venda de ingressos. Basta que o torcedor leve um quilo de alimento não perecível. Tudo que for arrecadado será posteriormente destinado à instituições de caridade. O Paysandu, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a atividade vai começar às 8h30. 
Com o término do jogo, está programado um encontro entre personagens da história bicolor em uma área interna do estádio, perto da estátua de Quarentinha. 
Ex-jogadores vão cortar o bolo dos 105 anos do Paysandu. Um DJ e um grupo de pagode animarão a festa.
Outra programação interessante envolve diretores e funcionários do Papão que estarão de plantão na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Pará para presentear o primeiro bebê bicolor que nascer no dia 2 de fevereiro de 2019 com um enxoval completo da marca própria do Paysandu. Além disso, o Bicolor apresentará a nova diretoria de projetos, voltada exclusivamente para captação de recursos para o Paysandu. Saiba mais sobre esta diretoria na edição deste domingo de O Liberal.

SÓCIO-TORCEDOR

Também será uma oportunidade para o torcedor aderir ao Sócio Bicolor. O Paysandu fará 105 adesões de graça ao programa. 
A promoção é válida para torcedores que nunca tiveram cadastro ou que não estão em dia com as suas mensalidades, sendo que a promoção vai durar até que a cota seja atingida.
Com o desconto, o torcedor ficará isento da taxa de adesão, que custa R$ 25,00.

No ato da matrícula, os associados terão de pagar apenas a primeira mensalidade para poder usufruir de todos os benefícios do programa. Os interessados podem procurar as centrais do Sócio Bicolor localizadas na sede social do Paysandu ou no estádio da Curuzu, que funcionarão das 9 às 13 horas.

ENTREVISTA

Na edição deste domingo de O Liberal, leia uma entrevista com o ex-presidente do Paysandu, Antônio Couceiro, que abordou histórias curiosas dos 105 anos do Paysandu, entre elas, as várias sedes do Papão, quanto ganhava Dario em 1979 e questionamentos da história mais enraizada do Paysandu.
Couceiro atuou como presidente do Papão em 1982 a 1984, sendo que antes, também dirigiu juntas administrativas. Ele é pai de Tony Couceiro, que esteve à frente do Paysandu em 2017 e 2018. "Já fui tudo no Paysandu. E, inclusive, já nasci Paysandu. Meu pai tinha um comércio que se chamava 'Casa Paysandu'. E nasci lá. Não tinha hospital. A parteira ia para casa". 
Couceiro não tem dúvidas. "Hoje, no esporte paraense, o maioral é o Paysandu. Quando o Paysandu ganha, é alegre, é uma festa só. Curto muito o Paysandu".
Ele tem vários documentos, como contratos de jogadores famosos, as licenças de instalação do Centro de Treinamento, que ainda não saiu do papel, além disso, a trave do estádio Baenão de 1972, quando a torcida bicolor a arrancou, depois de uma vitória diante do rival Clube do Remo. "Saíram em passeata e deixaram dentro do ginásio do Paysandu. Eu peguei".