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Meia do Paysandu fala sobre lives e o retorno do futebol: 'A ansiedade é grande'

Alex Maranhão tem feito ao vivo na rede social e também está se dedicando aos treinos em casa no período de distanciamento social

Andreia Espírito Santo
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A rotina do mundo se alterou com a covid-19 e, para os jogadores de futebol, não foi diferente. Antes acostumados a viajar e ter treinamentos diários, os atletas precisaram adaptar os treinos em casa e passaram a ter mais tempo em casa com a família. Foi em uma dessas conversas que a mulher do meia do Paysandu, Alex Maranhão, sugeriu ao marido fazer uma live para levar recado de esperança para a população. O meia do Paysandu realizou duas lives em uma rede social. Na última, o convidado foi o ex-jogador Neto, sobrevivente do acidente aéreo da Chapecoense.

“Sabemos do momento que o mundo e o Brasil vivem com a pandemia do coronavírus. Temos vistos muitas notícias negativas, pessimismo, falta de esperança na população e a ideia das lives é de levar uma mensagem de esperança e de vida. Exemplos de pessoas vitoriosas que superaram suas crises, as suas adversidades. Deram a volta por cima e conseguiram brilhar na sua trajetória. Ideia é passar o ensinamento e a mensagem positiva, porque sabemos que as pessoas estão em casa. Nós, como cidadãos e seres humanos, e por estarmos aqui em Belém do Pará, sentimos a obrigação de levar essa mensagem não só para o povo paraense, mas para as pessoas do mundo todo”, comentou o jogador do Paysandu em entrevista exclusiva.

Ele também tem aproveitado a parada no futebol para estudar e se aprimorar. “Tenho procurado de todas as formas de ocupar o nosso tempo. É um dia todo em casa com a família, os filhos, procurando se adaptar a nova rotina que é diferente da de treinamento e concentração dos jogos. Tenho procurado estudar e me aperfeiçoar principalmente nessa área de administração financeira que é uma coisa que eu venho buscando já há um tempo”, conta.

TREINAMENTO

Mas não é só com live e estudos sobre educação financeira que o meio-campista bicolor preenche o tempo. Ele está seguindo as orientações da comissão técnica bicolor para manter a forma. Os treinos são diários e sempre adaptados para cuidar da parte física em casa.

“Procuro rever os jogos, treinar e me dedicar o máximo que posso. O Paysandu nos auxilia nisso, passando toda uma programação semanal de treinos que temos que fazer, filmar e enviar para comissão técnica avaliar. Isso é para que, quando o campeonato retornar, a gente possa estar com o mínimo de condição aceitável. Claro que a nível de intensidade vamos perder muito. Porque não se compara o treinamento na sacada de casa com o treinamento que fazemos com o professor Hélio dos Anjos na Curuzu”, ponderou.

CRESCENTE BICOLOR

Alex Maranhão avalia que o primeiro semestre estava sendo bem aproveitado pelo Paysandu. Antes da paralisação, o time bicolor era o primeiro colocado no Campeonato Paraense e estava classificado para próxima fase. 

“Avalio como muito positivo. O Paysandu vinha fazendo, até a parada, uma grande temporada. Um time que tinha somente uma derrota. Estava sendo proveitoso. A crescente era grande. Todo mundo estava chegando a melhor performance” conta.

APREENSÃO

O meia bicolor frisa que como qualquer jogador vê o momento da pandemia como algo adverso. Mas o camisa 8 pede que as pessoas se cuidem e fiquem em casa "porque logo tudo vai passar".

“Olha, nós estamos todos muito apreensivos, porque é algo inédito no futebol brasileiro e mundial. Nunca se passou por isso. Pelo menos eu nunca vivenciei. É algo muito adverso e pegou toda a sociedade com várias pessoas perdendo emprego e passando por dificuldade. No futebol, nós ficamos ansiosos e apreensivos por uma decisão do órgão maior que é a CBF, que vai dizer quando e como poderão retornar os jogos, se com portão fechado ou liberado para a torcida. A ansiedade é grande, porque é o que gostamos, é a nossa profissão. O sustento da nossa família depende disso. Mas confio muito em Deus e espero que em breve tudo possa voltar ao normal e possamos viver nossa vida do cotidiano normalmente”, afirma.

RECADO PARA A TORCIDA

O meia bicolor pede que os torcedores se unam com o clube e ajudem como puderem. “O que eu posso falar para a torcida do Paysandu é que neste momento ela nos abrace. Abrace a causa do Paysandu. O clube, as pessoas que fazem o clube. Porque são nesses momentos de dificuldade e adversidade que nós vemos quem realmente está do nosso lado e vai nos dar as mãos. É um momento adverso que o Paysandu passa. Depende muito da bilheteria, do torcedor, dos jogos. Peço que o torcedor abrace a causa do Paysandu. Para que possamos passar por isso e quando a pandemia parar os jogos possam voltar e o Paysandu vai estar muito forte. É ter uma união entre clube, atleta e torcida”, diz Alex Maranhão.  

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