Mais próximo da estreia pelo Paysandu, jovem goleiro exalta Emerson: 'Um dos melhores'
Com a saída de Mota, Paulo Ricardo passa a ser o reserva imediato de Giovanni
Antes da temporada acabar, o Paysandu ainda disputa mais um título da Copa Verde, mas as mudanças pensando em 2020 já estão em andamento, inclusive no gol. Com a saída de Mota - que retornou do empréstimo ao CSA-AL -, o goleiro Paulo Ricardo passa a ser o reserva imediato de Giovanni. Em entrevista à Redação Integrada de OLiberal, o jovem carioca falou relembrou o começo da carreira e apontou Emerson como o melhor goleiro que viu no Bicola.
"No início, cheguei a treinar no Nova Iguaçu-RJ e na Bayer-RJ e tinha um procurador que conhecia o treinador do Paysandu. Ele me indicou, vim fazer um teste em 2013 e fiquei até hoje", lembrou Paulo, que tem grandes nomes do futebol paraense e mundial como inspirações.
"Logo que comecei, minha inspiração e espelho era o Dida e o Júlio César. Aqui no Paysandu, todos os goleiros que passaram me ensinaram e ajudaram em alguma coisa, deixaram alguma experiência, mas o Emerson foi um dos melhores goleiros com quem trabalhei", revela.
Confiante no próprio talento, o garoto de 23 anos destacou as próprias qualidades como atleta: "As [minhas principais] características é uma boa velocidade de reação, pênalti também é muito meu forte e trabalhar com os pés".
Confira mais trechos da entrevista:
- Não só no Paysandu, mas no futebol paraense como um todo, o que precisa mudar para que garotos da base tenham mais oportunidades e mais cedo?
Paulo Ricardo passou pelas categorias sub-17 e sub-20 do Bicola. Hoje, no profissional, o goleiro aproveita para cobrar um maior incentivo aos atletas de base do futebol paraense. "Acho que precisa acreditar mais que vai dar certo. Às vezes, o jogador da base tem uma oportunidade e, se não for bem, não tem uma segunda chance. Então, acho que tem que acreditar mais em jogador da base e dar uma certa confiança para o garoto poder jogar bem e ter uma sequência".
- Em 2018, você foi para o Bragantino depois de estourar a idade sub-20 pelo Paysandu. Você acredita que o pênalti que você defendeu contra o Remo ajudou no retorno ao Papão?
"Com certeza foi muito importante defender o pênalti contra o Remo [com a camisa do Bragantino em 2018], sendo o maior rival. Mas acho que [a decisão do Paysandu em me ter de volta] não foi só pelo pênalti e, sim, pelo desempenho que tive o campeonato [de 2018] inteiro, pois graças a Deus pude ir muito bem".
- Você se julga uma promessa ou uma realidade?
"Acho que já posso me considerar uma realidade por ter jogado profissionalmente em 2015 pela Desportiva e em 2018 pelo Bragantino e por ter desempenhado um bom trabalho nos dois".
- Como você imagina a sua estreia no profissional do Paysandu?
"imagino entrando em um jogo importante, fazendo boas defesas, ajudando a equipe, quem sabe pegando um pênalti. Acho que é o que todo garoto imagina".
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