Gestão e confiança serão armas de Márcio Fernandes no retorno ao Paysandu, afirmam comentaristas Carlos Ferrira e Mathaus Pauxis avaliam futuro da quarta passagem do treinador no Papão. Pedro Garcia 21.09.25 7h00 Nesta temporada, o técnico volta ao Papão como o “salvador da pátria”, com a missão de evitar o quarto rebaixamento do time para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. (Jorge Luís Totti/Paysandu) Márcio Fernandes assumiu o comando do Paysandu pela terceira vez em quatro anos. Ele treinou o Papão nas temporadas de 2022 e 2023, sendo demitido após a eliminação nas semifinais do Parazão para o Águia de Marabá. Em 2024, retornou para evitar o rebaixamento — conseguiu, mas foi dispensado no início de 2025, após uma sequência de empates. Ao todo, Márcio comandou o time bicolor em 86 jogos, conquistando 45 vitórias. WhatsApp: saiba tudo sobre o Paysandu Nesta temporada, o técnico volta ao Papão como o “salvador da pátria”, com a missão de evitar o quarto rebaixamento do time para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Para compreender melhor a responsabilidade e os desafios que Márcio enfrentará nessa nova passagem, a equipe de reportagem entrevistou os jornalistas Carlos Ferreira e Mathaus Pauxis, do Grupo Liberal. VEJA MAIS CBF troca data e horário do clássico Re-Pa na Série B; saiba detalhes Clássico entre Paysandu x Remo será jogado após o Círio de Nazaré Paysandu apresenta meia Gustavo Nicola, irmão do MC Daniel, para tentar reação na Série B Atualmente, o Papão soma apenas 22 pontos e precisa vencer ao menos oito dos 12 jogos restantes para evitar o rebaixamento Para o colunista Carlos Ferreira, Márcio Fernandes tem a missão de unificar todos os setores do Paysandu, fazendo com que atletas, funcionários e torcedores caminhem juntos na mesma direção: a permanência do clube na Série B. Reconhecido como um excelente gestor de grupo, o treinador reforçou que a palavra de ordem é acreditar. “Márcio deixou claro desde sua chegada que é preciso acreditar. Porque, sem essa crença na possibilidade, não faz sentido mobilizar tanta gente. Por isso, é fundamental convencer atletas, torcida e todos os envolvidos de que é possível, para que haja uma mobilização completa de jogadores, funcionários e torcedores — todos que podem contribuir com o processo dentro do Paysandu neste momento”, destacou o colunista. Mathaus Pauxis, da Rádio Liberal+, ressaltou a gestão de grupo de Márcio Fernandes e seu papel na recuperação da força do Paysandu jogando na Curuzu, perdida após a derrota por 3 a 2 para o Salgueiro em 2010, o chamado “Salgueiraço”. “Ele é fundamental na gestão do clube, conhecido pela habilidade em transformar o elenco em uma verdadeira família. Não que outros treinadores não tenham essa qualidade, mas essa é uma marca do trabalho dele. Além disso, ele resgatou a relação da torcida com a Curuzu, que ficou abalada após a perda do acesso à Série B em 2010. O Márcio conseguiu restabelecer essa conexão em 2022 e novamente em 2024, quando o Paysandu voltou a jogar no estádio. Esse é um ponto essencial para o time”, afirmou Mathaus. Em relação à parte tática, Carlos Ferreira destacou que aprimorar a performance física dos jogadores é fundamental para o Paysandu apresentar um melhor desempenho e conquistar pontos na competição. Ele também comparou os trabalhos de Claudinei Oliveira e Márcio Fernandes, apontando que o estilo de treino do ex-técnico era mais cansativo para os atletas e, consequentemente, menos eficiente. “O Márcio está dosando as energias dos atletas para que eles rendam mais durante os jogos. No início, o Paysandu precisará se superar fisicamente até que a equipe encontre seu equilíbrio, e isso deve ocorrer rapidamente. Por isso, o time precisa estabilizar sua performance, ganhar consistência defensiva e ser contundente e eficiente no ataque, com todos entregando o máximo. É uma filosofia de entrega total, que deve ser adotada por todo o grupo”, disse o colunista. Além da questão física apontada por Carlos Ferreira, Márcio Fernandes terá outro desafio importante ao assumir um time completamente diferente daquele que deixou quando foi demitido, em fevereiro, conforme destacou Mathaus Pauxis. O radialista também comentou sobre os equívocos da diretoria do Paysandu no início da temporada, desde a opção por um elenco “enxuto” até a demissão precoce do técnico. “Desde a saída do Márcio, o elenco inteiro do Paysandu mudou. Se fizermos uma média entre o time titular que ele tinha na época da demissão e o atual, no máximo quatro jogadores permaneceram. Essa mudança no elenco representa um desafio significativo para ele. Acredito que agora o foco será encontrar um equilíbrio defensivo, já que, neste último mês, o Paysandu sofreu muitos gols”, explicou Mathaus. “O Paysandu precisou retornar mais cedo por conta da Supercopa Grão-Pará e, claramente, faltou pré-temporada para os jogadores. Por isso, o time realmente não estava jogando bem. Em um jogo na Curuzu, sofreu bastante — se não me engano, foi contra o Capitão Poço. Para mim, ele foi demitido muito precocemente”, complementou. Próximo desafio Na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, o Paysandu volta a campo nesta terça-feira (23), às 19h30, contra o Novorizontino, pela 28ª rodada da competição. A partida terá transmissão lance a lance pelo portal O Liberal e narração pela Rádio Liberal+. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes paysandu futebol paysandu Colunistas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Paysandu . Desculpe pela interrupção. 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