De fake news a case de sucesso: como o porco Julinho virou mascote do Paysandu

O porco Julinho virou um mascote do Paysandu em meio ao andamento da temporada 2021. Tornou-se uma espécie de elo de ligação entre a torcida e a diretoria bicolor. 

Os números provam a afirmativa. A arrecadação em torno da campanha ultrapassou R$25 mil e tende a seguir aumentando. Outro dado relevante foi o fato do porco Julinho ter vencido uma votação popular em um perfil da Copa do Brasil. 

O detalhe é que a ideia surgiu a partir de uma situação aparentemente negativa: uma informação falsa foi propagada afirmando que o clube estava vendendo uma rifa de um porco para arrecadar dinheiro - uma brincadeira de torcedores para zombar da fase ruim do Papão, que segue na terceira divisão e tem dificuldades para arcar com custos do departamento de futebol profissional. 

Foi então que os setores de marketing e de comunicação se uniram e tiveram a ideia de reverter o caso em benefício do clube. O executivo de marketing do Paysandu, Marcone Barbosa, explicou a iniciativa. "Foi uma oportunidade para desenvolver uma ação de marketing. Saímos de uma situação ruim para algo positivo para o clube", resumiu, seguindo a sua análise. "Já estavamos estruturando o lançamento do PIX do clube quando surgiu a oportunidade do porquinho, associado com o cofre. Discutimos ideia e assim conseguimos chegar num formato final dizendo que a rifa do porco era mentira, mas o PIX do Paysandu era real", afirmou.

De acordo com Marcone, há perspectiva de novos números. "É um trabalho forte da comunicação, integrada com o marketing. Estamos colhendo bons frutos desde então. Arrecadamos 25 mil reais em menos de uma semana", frisou. 

Nas redes sociais, há vários postagens do clube e dos torcedores sobre o assunto. O próprio presidente bicolor, Maurício Ettinger, entrou na brincadeira. Em entrevistas, Ettinger aproveita para repassar a mensagem. Veja: