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De Arinelson a Bruno Veiga: entenda os desafios do Paysandu na Justiça do Trabalho

Clube passa por um momento delicado em 2019 com receitas reduzidas e novas ações

Nilson Cortinhas
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O Paysandu vivencia um momento de intensa turbulência interna. As receitas do clube caíram significativamente após a queda para a Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo dados estimados no início do ano, pelo presidente do clube, Ricardo Gluck Paul, o déficit é de 12 milhões a menos.
O problema não se reflete apenas em campo com recursos a menos na montagem dos elencos. Honrar compromissos anteriores se tornaram inviáveis. 
O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, alegou que o compromisso assumido com o atacante Bruno Veiga foi nocivo ao clube. "Você sabe que ele é o novo Arinelson da Curuzu", disse, por telefone. Ainda é mantido em sigilo o acordo feito. Em 2016, Veiga foi contratado com um vínculo de três anos, acordo com status de raridade a julgar pelo histórico recente do futebol paraense. O presidente da época era Alberto Maia.
Se não bastasse os dois problemas, ainda há que se considerar que o volante Nando Carandina e o meia-atacante Claudinho, ambos jogaram a Série B de 2018, já acionaram a justiça por débitos não honrados pelo clube. Além deles, o zagueiro Diego Ivo também disse que acordou e não recebeu valores do Paysandu. Ivo, por outro lado, considerou o momento difícil do clube e, por ora, não pensa em entrar com recurso na justiça do Trabalho.
O Paysandu alega que os processos transitados em julgado contra o clube estão concentrados na 6ª Vara Trabalhista, que recebe mensalmente do Paysandu cerca de R$ 55 mil e repassa aos credores. 
No ano passado, o clube recebeu uma Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, que é renovada anualmente pelo TRT8, certificando que  o Papão honrou com suas obrigações. Resta saber se a certidão será renovada em 2019.
A reportagem tentou contato com o diretor jurídico do Paysandu, Alexandre Pires, e não obteve sucesso. O assunto é tratado com discrição dentro do clube, como vem se tornando prática nos últimos anos.

Arinelson 
Em 2005, com o clube na Série A do Brasileirão, foi contratado Arinelson, que havia feito sucesso com a camisa do Santos, mas que sempre teve o nome envolvido com polêmicas extra-campo. Ele fez um contrato de seis meses com o Papão e foi dispensado, faturando, na época, R$ 10 mil. Como não conseguiu receber, moveu ação cobrando multa rescisória, ganhando R$ 3,6 milhões. Além disso, não rendeu absolutamente nada em campo. Jogou apenas 45 minutos.

Veiga
O atacante velocista e habilidoso foi um dos destaques da campanha bicolor de 2014, cujo sucesso foi o retorno à Série B do Campeonato Brasileiro. Veiga retornaria em 2016, com certa mobilização da torcida bicolor. O Paysandu propôs um vínculo de três anos e, diante da improdutividade do atleta,  emprestou ao Cuiabá em 2017. Na Curuzu, o seu retorno foi lamentável. Fez apenas 16 jogos, três gols, não foi titular absoluto d passou parte do período no departamento médico.

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