Com R$ 2 milhões em dívidas trabalhistas, presidente do Paysandu afirma: 'É reflexo da queda para a Série C' Ricardo Gluck Paul disse que o time bicolor está atento aos processos e buscando a melhor forma para resolver o problema Andreia Espírito Santo 13.12.19 20h11 Muitas ações trabalhistas foram movidas contra o Paysandu neste ano. Todas envolvem jogadores que passaram pelo clube em 2018 e cobram salários atrasados, férias, décimo terceiro, direito de imagem e diferença de FGTS. Somadas, as ações chegam ao valor de quase R$ 2 milhões. Diante de todo esses processos que o Paysandu está enfrentando, o presidente do clube, Ricardo Gluck Paul, explica que isso é reflexo do rebaixamento da Série B para a C. “Se a gente pegar bem tem processo de 2018, que são processos antigos e também foram gerados no período de 2015, 2016, 2017. E tem esses que entraram em 2019 referentes aos atletas de 2018. O que acontece é que essa é a realidade do futebol brasileiro. É reflexo da queda para a Série C. Porque você sai de um universo onde recebia R$ 8 milhões, patrocínio. Sócio torcedor, quantidade de jogos, porque joga mais na Série B, então tem bilheteria”, afirmou. Gluck Paul explica que o Paysandu perdeu R$ 15 milhões após a queda para a Série C. “Se perde em torno de R$ 12 a 15 milhões quando cai da Série B para a C no caso do time do Pará. Isso causa um desequilíbrio financeiro muito grande, de curto e médio prazo. Mas é muito grande. Há toda uma estrutura montada de profissionais voltada para Série B e de repente vai jogar a Série C e isso reflete na tua incapacidade financeira de honrar todas as rescisões da melhor forma possível”, avaliou. Segundo o presidente bicolor, o time está tentando se reestruturar para melhorar de situação. Negociações serão feitas para que os compromissos possam ser honrados. “Nós temos uma estratégia, é um assunto que vamos conduzir da melhor forma possível. O Paysandu tem muita credibilidade na Justiça do Trabalho. No meio do ano nós conseguimos liquidar todas as ações daquele projeto que fica concentrado na 6ª Vara. A gestão de passivos trabalhistas faz parte da realidade de um clube de futebol e o Paysandu tem estrutura para segurar essas dívidas, ir atrás de parcela-las. Agora é enfrentar e acompanhar o andamento de todas. Todas estão em fase recursais. Algumas ainda nem entraram em fase de audiência. A gente tem que fazer a gestão responsável de cada caso e seguir em frente”, comentou. Ações na Justiça Trabalhista movidas contra o Paysandu: Tiago Mandi - R$ 63 mil Claudinho - R$ 180 mil Nando Carandina – R$ 200 mil Edimar – R$ 220 mil Diego Ivo (sentenciado) – R$ 250 mil Fernando Lombardi (sentenciado) - 400 mil Magno (sentenciado) - R$ 26 mil, vai ser dividido em 13 parcelas Pedro Carmona – R$ 108 mil Renan Rocha (sentenciado) – R$ 177 mil Paulo Henrique – R$ 254 mil TOTAL: aproximadamente R$ 2 milhões Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Paysandu . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. 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