Sem treinador e lanterna da Série B, Paysandu vai ao mercado em busca do quarto nome em 2025
A última vez que o clube trocou de técnico quatro vezes foi em 2021
O Paysandu ainda não definiu o nome do próximo treinador, mas já se movimenta no mercado em busca do profissional que comandará a equipe na reta final da Série B. A nova contratação marcará uma coincidência curiosa na temporada: o clube chegará ao quarto técnico em um mesmo ano, algo que não acontecia há algum tempo.
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O ano de 2025 não foi dos piores para o Paysandu. Embora não tenha conquistado o título estadual, o time começou a temporada com boas perspectivas, ainda sob o comando de Márcio Fernandes, remanescente de 2024. O treinador permaneceu no cargo até 9 de fevereiro, mas acabou demitido pelo baixo desempenho no Parazão. Em seguida, foi a vez de Luizinho Lopes. Com ele, o Papão emendou uma sequência de nove jogos sem perder, chegou à final do estadual e levantou a taça da Copa Verde. No entanto, uma série de dez partidas sem vitória na Segundona custou o cargo ao treinador.
Nesse cenário, Claudinei Oliveira foi contratado para tentar salvar o Paysandu da crise na Série B. O início empolgou: goleada por 5 a 2 sobre o Coritiba, fora de casa, e uma sequência de nove jogos sem derrota. Porém, após o primeiro revés, vieram outras quatro derrotas, e a pressão tornou-se insustentável. Agora, o Paysandu corre atrás de seu quarto comandante na temporada, com a expectativa de que este consiga permanecer até o fim da competição.
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A última vez que o Papão passou por uma troca tão intensa no comando técnico foi em 2021. Naquela temporada, o time começou o ano sob a direção de Itamar Schülle, que deixou o cargo em maio. O auxiliar Wilton Bezerra assumiu de forma interina até a chegada de Vinícius Eutrópio, que permaneceu até o fim de julho. Depois dele, Roberto Fonseca comandou a equipe até outubro, quando Wilton Bezerra voltou a assumir provisoriamente.
Quatro anos depois, o Paysandu revive um cenário semelhante, com mudanças frequentes no banco de reservas e a esperança de que o próximo nome seja capaz de conduzir o time à sonhada salvação na Série B. O grande problema é o tempo: até o fim da Segundona, o Papão precisa chegar pelo menos aos 40 pontos, se quiser escapar do rebaixamento. Faltam 19 em 13 jogos, começando por sábado (13), contra o América-MG, na Curuzu.
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