Paysandu quer 'realocar' atletas fora dos planos para minimizar prejuízos com rescisões
Vice-presidente do Paysandu explicou que tem atuado para negociar atletas que não foram aproveitados, com o objetivo de aliviar a folha salarial e evitar multas rescisórias
Durante o clássico RexPa, no último sábado (21), o vice-presidente do Paysandu, Márcio Tuma, conversou com o repórter Rodolfo Sousa, da Rádio Liberal +, sobre a movimentação do clube para enxugar o elenco e tentar reduzir os impactos financeiros das saídas de jogadores que não fazem mais parte dos planos para a sequência da Série B.
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O dirigente explicou que o clube tem atuado para negociar atletas que não foram aproveitados, seja por empréstimo ou rescisão amigável, com o objetivo de aliviar a folha salarial e evitar o pagamento de multas rescisórias mais pesadas.
“A gente está fazendo o máximo possível, por meio de nosso executivo, pra realocar esses atletas em outros clubes. Quando acontece essa realocação, o clube também tem uma redução das verbas rescisórias, de todo custo que tem a saída de um atleta”, disse Tuma.
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Em seu segundo ano consecutivo na Série B, o Paysandu iniciou a temporada com uma base considerável de jogadores remanescentes da campanha de 2024. No entanto, com o mau desempenho no início do campeonato, o clube precisou mexer no elenco. Ao todo, 17 atletas foram contratados no primeiro semestre, e outros dez chegaram na janela extra que encerrou-se no último dia 10 de junho. A reformulação resultou em saídas.
Alguns jogadores já deixaram oficialmente o clube, como o atacante Nicolas, artilheiro da equipe na temporada com 10 gols, que foi para o Criciúma sem custos. O meia Geovanni se transferiu para o CRB, e o goleiro Alisson retornou ao Criciúma após apenas duas partidas. O meia Espinoza, equatoriano, saiu próximo ao fim do contrato; Cavalleri, fora dos planos, foi para o CSA após acordo; Delvalle segue com vínculo, mas fora dos planos e o Paysandu busca uma solução, assim como para outros jogadores.
Segundo Tuma, o clube tem tido êxito em encaixar esses jogadores em outras equipes, o que reduz os prejuízos. “A maioria dos atletas está saindo já para clubes certos. Você vê que o time do Paysandu, desde o início, é um time bom. Você vê o Giovanni, por exemplo, foi para o CRB e está engajando, jogando bem; o próprio Nicolas no Criciúma. Então são saídas que são negociadas e isso acaba por reduzir também o valor que o Paysandu vai pagar na rescisão desses atletas”, detalhou.
Apesar das dificuldades, o dirigente ressaltou que muitos dos atletas preteridos ainda têm mercado. “O próprio atleta, não engajou aqui, mas pode engajar em outro lugar, mas acima de tudo, tem que ser bom para o Paysandu”, completou.