Jogadores que passaram pelo Paysandu em 2025 vivem fases distintas no futebol; veja
Muitas contratações pensadas para a temporada não deram resultado, obrigando as partes a encerrarem o ciclo antes da hora; como alternativa, jogadores seguem o fluxo, alguns com mais, outros com menor aproveitamento
No intervalo entre uma temporada e outra, clubes, executivos e agentes do futebol costumam agir com intensidade, negociando, indicando ou contratando jogadores. Com o passar dos meses, porém, muitos desses atletas não conseguem “engrenar” nos novos clubes e acabam sem espaço. A saída, literalmente, é procurar oportunidades em outras equipes. Com o Paysandu não foi diferente. Alguns nomes conhecidos e outros nem tanto chegaram ao clube, mas precisaram sair para tentar ressuscitar a carreira.
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Talvez o exemplo mais claro seja o de Nícolas. Terceiro maior artilheiro do clube neste século, multicampeão e ídolo da torcida, o atacante retornou para uma segunda passagem, mas não repetiu o brilho da primeira. Fez um bom Campeonato Paraense, mas desapareceu na Série B, tornando-se alvo de críticas até forçar a saída na primeira janela de transferências. Foi para o Criciúma, onde recuperou o fôlego e hoje é um dos destaques do time que briga pelo acesso à Série A.
Além dele, o argentino Borasi também tomou o rumo do Sul e hoje é reserva no mesmo Criciúma. Nem todos, contudo, recebem as mesmas oportunidades e alguns acabam dando um passo atrás para tentar equilibrar a caminhada. O meia Juninho, por exemplo, era um xodó da torcida bicolor, que não perdoou sua transferência para o ABC. No clube potiguar, ajudou na campanha da Série C, mas não o suficiente para evitar o rebaixamento à Série D. Hoje, está livre no mercado, mas dificilmente voltaria ao Papão.
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Apesar do insucesso de alguns, outros desceram de divisão para buscar a consagração, independentemente do nível. O centroavante Eliel é o exemplo mais claro. Emprestado pelo Cuiabá, não vingou no Paysandu e passou a maior parte do tempo no banco. Sem espaço, foi repassado ao Londrina, onde se firmou como titular e atualmente disputa a segunda fase da Série C, que define os clubes que subirão à Série B do próximo ano.
Há também quem prefira mirar mais alto, caso do zagueiro Luan Freitas, que defendeu o Paysandu entre 2024 e 2025. Titular em boa parte da Série B, deixou o clube para assinar com o Juventude, 18º colocado da Série A. Por lá, entrou direto no time e hoje é titular da principal divisão do país. Outro exemplo é o meia Giovanni, que não deixou saudades em Belém, mas se encontrou no CRB, onde é peça importante na luta pelo acesso.
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