Cantor Paulo Ricardo sobre sua música ser cantada pela torcida do Paysandu: 'grande honra'
Paulo Ricardo falou sobre a música "Rádio Pirata", que ganhou uma versão da torcida do Papão
O que seria o futebol sem os cantos das torcidas nas arquibancadas? E quando a música de uma banda famosa ganha força e é cantada por milhares de pessoas em um estádio? O Paysandu adotou um tempo, uma versão da música “Rádio Pirata”, da banda de rock RPM, famosa nos anos 80. O líder da banda, Paulo Ricardo, comentou sobre como é ter sua canção eternizada por uma torcida.
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Não se sabe ao certo quando a música ganhou as arquibancadas bicolores, mas por volta de 2017, a versão “Vamos pra cima, Papão”, teve força e virou um dos cantos mais entoados pela Fiel. Para Paulo Ricardo, o futebol é uma cultura que possui uma força enorme e comentou um pouco da relação entre música e o esporte mais popular do mundo.
“Não existe nada mais forte na cultura de massa no Brasil e, possivelmente no mundo, que o futebol. Quando essa relação música e futebol, que é muito forte, desde os Novos baianos, que tinham seus times, Chico Buarque, o Skank que sempre foi muito ligado, o Jorge Ben Jor, que fizeram canções de futebol e a gente fica até com inveja desse apego universal do futebol”, disse.
O cantor de 62 anos falou da linguagem do futebol, de como ele é popular. Para o vocalista a versão do Paysandu, mostra o quanto a música é importante para o clube e seus torcedores e, canalizar energia através de uma canção feita por ele é de uma honra enorme.
“A música popular tem essa força, mas o futebol é um fenômeno, algo que ultrapassa qualquer barreira. Somos o país do futebol e isso torna extremamente representativo. Quando você une música e futebol, se têm manifestações incríveis como sambas e gritos de torcidas. E quando ver a torcida, que é uma manifestação muito forte, grande, milhares de pessoas cantando aquilo e fiquei sabendo, me mandaram os vídeos do “Vamos pra cima, Papão”, fiquei muito emocionado. Um compositor não pode ter uma honra maior que ter sua música associada a essa manifestação de massa que é o esporte, da torcida canalizar toda a energia pro time vencer é fantástico”, falou.
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Sem saber jogar futebol , Paulo Ricardo disse ter inveja dos artistas que batem aquela bolinha e afirmou que ter uma música cantado pela torcida do Paysandu é algo inimaginável e agradeceu o carinho do torcedor.
“Eu nunca joguei bem futebol, eu era aquele garoto ligado em quadrinhos e eu sempre tive uma sempre inveja das pessoas que jogavam bem, dos artistas que batiam aquela bola na segunda-feira, mas sempre admirei o futebol e sempre torci. Ter uma música minha utilizada, tomada pela torcida, é muito legal, uma grande honra e só agradeço”, finalizou.
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