Pandemia do novo coronavírus atrasa eleições na Federação Paraense de Tênis

A pandemia da covid-19, o novo coronavírus, atrapalhou os planejamentos dos esportes paraenses. Por exemplo, a Federação Paraense de Tênis (FPT) já deveria estar no processo de eleições para a escolha da nova presidência - o mandato da atual direção, liderada pelo presidente Parys Fonseca, acabaria em maio. Mas, por causa da paralisação das atividades, a eleição ainda não ocorreu.

No entanto há quem defenda a realização do pleito. Em entrevista à equipe de esportes de O Liberal, o ex-diretor da FPT Roberto Kataoka Filho afirmou que há condições para a realização das eleições. Isso porque participam da votação apenas cinco presidentes de clubes. Cenário que possibilitaria a indicação da nova diretoria, mesmo com a pandemia.

Entre os diversos desafios no tênis paraense, está a continuidade na popularização da modalidade. Conhecido como um esporte de elite, projetos que atendem alunos de baixa renda - como o Fonte de Luz (do bairro da  Pratinha) e o MM Tênis da Comunidade (do bairro da Terra Firme) - têm trabalhado para mudar essa visão. Essa também é uma proposta da chapa oposição Juntos Somos Mais Fortes, liderada pelo próprio Roberto Kataoka.

"Além de popularizar ainda mais o tênis, precisamos trabalhar mais no interior do estado, como em Castanhal, Paragominas, Barcarena, Marabá, Carajás e Altamira. Incentivar os tenistas de competição. Os atletas também precisam ter reconhecimento, faz mais ou menos uma década que o tênis não participa do troféu Rômulo Maiorana", afirmou Kataoka.

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