Nocaute na Violência tem sua 44ª edição nesta sexta (12), com disputa de cinturão; veja

Na edição especial desta sexta, o lutador paraense William Coutinho desafia o paulista Marcos Sebastião na disputa do cinturão dos pesos pesados

Luiz Guilherme Ramos

O projeto Nocaute Na Violência, um dos eventos mais robustos do esporte amador paraense, está de volta com uma edição especial no dia 12 de maio. O evento contará com 20 lutas programadas e uma disputa de título brasileiro na categoria peso pesado, pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB).

Ao longo de 43 edições, o projeto se consolidou como uma grande ferramenta de inclusão social e convite à prática esportiva. A primeira edição deste ano será realizada no ginásio Serra Freire, com entrada valendo dois quilos de alimento não perecível.

Nocaute na violência

As lutas amadoras terão início a partir das 16 horas, enquanto a disputa pelo cinturão entre Willian Coutinho, da Associação Zezé do Boxe, e o paulista Marcos Sebastião ocorrerá a partir das 21h30. Coutinho tem um cartel com mais de 20 lutas no boxe amador e três no profissional, sendo duas vitórias por nocaute no primeiro round. Ele vem treinando há cerca de três meses, com o auxílio indispensável de sua equipe, que garante o suporte técnico e mental em um esporte onde a concentração e o foco precisam ser totais.

Para este combate, Coutinho tem se preparado intensivamente, inclusive estudando vídeos de lutas de seu oponente, o conhecido "Hulk". Ele está confiante e espera garantir mais uma vitória para o boxe paraense. Além dos treinos técnicos, o pugilista tem uma rotina puxada de exercícios musculares e uma dieta balanceada. Fora dos ringues, procura manter a serenidade e o foco no adversário, pois sabe que qualquer deslize na hora da luta pode ser fatal.

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Segundo Coutinho, "nessas horas, o maior perigo vindo do lutador adversário são os golpes de cruzados que são muito fortes. Para evitar isso, o trabalho psicológico é muito importante para conscientizar o atleta e motivá-lo a fazer sentir que ele está muito bem preparado". Com a dedicação do lutador e o apoio de sua equipe, as expectativas são altas para essa disputa, que promete ser emocionante.

Durante o evento haverá homenagem pelo Dia das Mães, além da distribuição de cestas básicas. A coordenação do evento pede para que o público chegue cedo, pois a lotação do ginásio, depois de concluída, forçará o fechamento das entradas.

Popó

Uma das presenças ilustres do evento desta sexta-feira é do ex-campeão mundial Acelino Freitas, o Popó. O baiano de 47 anos está na capital paraense para acompanhar o filho, Iago Freitas, que vai lutar contra o paraense Michel Yuri de Lima, na categoria super meio médio. 

Popó é considerado um dos maiores pugilistas da história do boxe nacional, tendo acumulado nada menos que quatro títulos mundiais, além da unificação dos cinturões da WBA e WBO. Para ele, é uma honra retornar à capital paraense para incentivar o esporte. 

"A gente está acostumado a participar desses eventos dessa natureza. É uma satisfação muito grande vir aqui, trazer a nossa imagem e motivar esses jovens que praticam o esporte, sabendo que a nossa presença traz um incentivo muito grande", diz ele, que por muitos anos foi treinado por Ulisses Pereira

"A minha relação com Belém do Pará vem de muitos anos, até mesmo antes de treinar com o Ulisses. Ele está comigo há 22 anos, conquistamos três títulos mundiais juntos, várias premiações, muitas lutas e uma trajetória muito vitoriosa". Sobre o pupilo, o pugilista acredita que Iago tem suas características próprias e o sucesso no mundo das lutas depende unicamente dele.

"Cada lutador tem sua personalidade, tem seu jeito de boxear. A gente procura orientar, sabendo das limitações e qualidades. A gente sabe que não é a mesma coisa e ninguém é igual a ninguém. O trabalho é muito grande, meu irmão treina ele e o conhece até mais que eu. Então estou aqui para participar do evento e incentivá-lo."

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