Eleitores fantasmas, impugnações... relembre polêmicas em eleições do Remo
Lista contém casos de azulinos como Raimundo Ribeiro, Sérgio Cabeça e Pedro Minowa
Por mais uma vez na história, as eleições presidenciais do Clube do Remo estão sendo marcadas por temas polêmicos e discussões nada ligadas a propostas de campanha. Neste ano, a chapa encabeçada respectivamente por Manoel Ribeiro e Hilton Benigno já recebeu dois pedidos de impugnação, sendo que o último ainda está sob análise da Assembleia Geral do clube. Nesta terça-feira (30), o pleito ganhou mais um capítulo: a presença de eleitores que já morreram na lista de aptos a votar.
Diante deste panorama, a reportagem relembra cinco casos emblemáticos que eclodiram no Leão em meio ao período eleitoral. Acompanhe abaixo!
Raimundo Ribeiro (2008)
Foto: Marcelo Seabra
Tão logo o Remo foi eliminado da Série C do campeonato brasileiro - então última divisão do futebol nacional - de forma precoce pelo Rio Branco (AC), um grupo de conselheiros azulinos, incluindo nomes como Guto Age, Benedito Sá, Wilton Moreira, Jones Tavares e João Mota, pediram, ainda em setembro, a renúncia do presidente Raimundo Ribeiro. O mandato seguiu até dezembro.
Sérgio Cabeça (2013)
Foto: Cristino Martins
Eleito, Sérgio Cabeça foi presidente do Remo no biênio 2011/2012 e foi reeleito para 2013/2014, mas, ainda no primeiro ano do segundo mandato, pediu licença sob alegação de problemas de saúde e, 14 dias depois, renunciou ao cargo. Quatro anos depois, o engenheiro foi condenado por por desvio e malversação de recursos públicos oriundos de convênios e contratos firmados pela instituição de ensino com prefeituras, com a Companhia Vale do Rio Doce e com o Instituto de Previdência e Assistência do estado (Ipasep). Ele e mais dez pessoas tiveram de pagar multas que variaram entre R$ 15 mil e R$ 4 milhões.
Pedro Minowa (2015)
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Foto: Akira Onuma
Primeiro presidente eleito pelo voto dos associados, o 'Anjo do Oriente' enfrentou problemas logo nos primeiros meses de gestão. Ele sofreu inclusive ameaças de impeachment principalmente pela falta de transparência na venda da principal joia do time, o atacante Rony, ao Cruzeiro, e a ausência de prestação das contas do clube. Pouco após o término da temporada do futebol profissional daquele ano, Minowa - que já estava de licença há 26 dias também sob alegação de problemas de saúde - pediu a renúncia.
André Cavalcante (2016)
Foto: Marcelo Seabra
A eliminação na Série C foi acompanhada de uma denúncia de 'gestão temerária' pelo Confis (Conselho Fiscal) do Remo contra o então presidente do clube, André Cavalcante, que cobria um "mandato tampão" de apenas um ano após a renúncia de Minowa. Uma reunião foi convocada para forçar a renúncia do mandatário, mas o encontro foi repensado e o caso teve de ser julgado pela Assembleia Geral do clube. O caso não teve mais desdobramentos.
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