Torcedor paraense agredido por organizada do Joinville acorda do coma e sofre com sequelas Wellington Gleidson foi atingido com uma barra de ferro no dia 20 de fevereiro, em Santa Catarina (SC), por membros de uma torcida uniformizada do Joinville, enquanto assistia ao clássico Re-Pa Fabio Will 22.03.22 12h24 Paraense Welligton Gleidson, de 28 anos, acordou após 26 dias em coma (Reprodução / Arquivo pessoal) Quase um mês após sofrer agressões com uma barra de ferro na cabeça, por parte de integrantes de uma torcida uniformizada do clube de futebol Joinville, o paraense Welligton Gleidson, de 28 anos, acordou do coma e vive um momento difícil em um hospital de Joinville (SC). A tia de Wellington conversou com a equipe de O Liberal e relatou as dificuldades, medo, descaso, racismo e xenofobia nesse período em que acompanha o sobrinho no hospital. VEJA MAIS Torcedores do Remo e do Paysandu são agredidos em Joinville enquanto assistiam ao Re-Pa Agressões foram realizadas por uma torcida uniformizada do Joinville. Um torcedor ficou desacordado e foi levado ao hospital da cidade Torcedor paraense agredido em Joinville está em coma e esposa acredita em crime de xenofobia Wellington Gleidson assistia ao Re-Pa no último domingo, quando foi agredido por torcedores de uma organizada do Joinville-SC Foram 26 dias em coma até o despertar de Wellington. O paraense estava de folga e decidiu ir a uma conveniência, local que acolhe os paraenses que foram para Santa Catarina (SC), a procura de trabalho. Neste dia Paysandu x Remo jogavam em Belém e teria uma transmissão da partida no local. Foi quando membros de uma uniformizada do Joinville invadiram o local e agrediram várias pessoas, Wellington Gleidson foi atingido por uma barra de ferro na cabeça e ficou em coma. Nesse período ele recebeu os cuidados de sua tia, Francinete Souza, de 44 anos e da sua esposa, Adriely Rodrigues, que está grávida. Os pais de Wellington receberam ajuda de amigos e saíram do bairro do Jurunas, em Belém, para acompanhar o filho. Francinete falou sobre o estado de saúde do sobrinho, que ficou com sequelas. “É um sentimento bom, estávamos esperando 26 dias e ele acordar, é a sensação de uma etapa cumprida, porém, ainda é um caso grave, mas ele já está acordado, se comunicando, mas ainda está no hospital. Ele passa por exames periodicamente, na parte motora ele ficou com sequela do lado esquerdo e realiza fisioterapia. Agora o Wellington vai entrar com processo neurológico, pois ele não tem coordenação, possui dificuldade na visão e não temos certeza do dia em que ele receberá alta”, disse. Ver essa post no Instagram Uma publicação compartilhada por oliberal.com (@oliberal) Sensação de impotência A família de Wellington não recebeu assistência de ninguém e Franciete reclama da falta de empatia e cita que sofre descriminação por ser do Norte do país. “Estão fazendo muito pouco caso do ocorrido, não somos da cidade e sofremos discriminação. Não temos acompanhamento da prefeitura, advogados e nenhuma pessoa das autoridades de Joinville me procuraram para saber sobre o caso. Hoje só tenho o apoio dos médicos que cuidam dele. Por sermos do Norte e viver em Joinville não é bem aceito. Existe também o racismo”, contou. A luta é diária e precisam de ajuda Os familiares revezam para permanecer ao lado de Wellington no hospital e recebem apoio de paraenses que moram em Joinville e também de Belém. “Estou revezando com os pais e a esposa dele, agora que ele já está acordado, é necessário ter alguém como acompanhante. Estamos recebendo ajuda de alguns amigos paraenses que moram aqui, as dificuldades são grandes, fiquei sem trabalhar para cuidar dele e ajudar nessa situação, estamos conseguindo manter, levando da forma que dá, não é fácil, o custo de vida aqui é caro”, contou. PIX As doações podem ser feitas através das chaves pix: 47991171545 e 21964662585 – Adriely Rodrigues (esposa de Wellington) e também Francinete Souza (tia de Wellington) Polícia Civil A equipe de O Liberal entrou em contato com a Polícia Civil de Joinville, mas até o momento não obteve contato. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes remo paysandu futebol jornal amazônia paraense agredido em joiville COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. 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