Re x Pa figura entre os clássicos mais visitados no Museu do Futebol

Exposição em São Paulo retrata os maiores clássicos do país

Fábio Will
fonte

O país do futebol é movido por emoção, detalhes, momentos de frustração por a bola não ter entrado e ter custado o título ou ao contrário, como a euforia de um gol nos acréscimos e a certeza do título diante de um estádio lotado. 

Em cada capital do Brasil há uma coisa difícil de explicar, que muda a vida de uma pessoa que vive o futebol de forma intensa, que mexe com a sua rotina, que não deixa você dormir e que faz milhares de pessoas “respirar” a rivalidade de um clássico. 

O futebol brasileiro é recheado de histórias interessantes, curiosidades e muita rivalidade. E foi pensando em mostrar tudo isso que foi criada a exposição “Clássico é clássico e vice-versa”, que mostram as 45 maiores rivalidades do país, no Museu do Futebol em São Paulo. 

A exposição temporária foi inaugurada no dia 29 de setembro deste ano e o clássico mais disputado do mundo (em número de jogos) também faz parte da exposição. Com 745 partidas, o clássico Re-Pa é considerado o maior da região Norte. Leão de Antônio Baena e Papão da Curuzu, que receberam nomes das ruas onde estão situados seus estádios, possuem uma boa procura pelos visitantes que frequentam o Museu do Futebol na capital paulistana, segundo o diretor do museu, Eric Klug. 

“Temos todos os clássicos representados de maneiras iguais. Os visitantes que moram em São Paulo ou no Sudeste e Sul, estão mais acostumados com os clássicos dessas regiões, que possuem uma exposição grande para todo o Brasil como Palmeiras x Corinthians, Flamengo x Vasco, Grêmio x Internacional. E quando se deparam com clássicos das regiões Norte e Nordeste se encantam. Remo x Paysandu, Bahia x Vitória, Sport x Santa Cruz além de Fortaleza x Ceará, são bastante visitados”, disse, Eric.

Questionamentos sobre como surgiram os clássicos ou no que isso influencia no dia a dia de um torcedor? A exposição  tenta mostrar que todo grande clube possui um rival à altura de suas tradições e que um não vive sem o outro. Segundo Eric Klug a exposição é também um apelo à tolerância e à empatia, principalmente no momento em que o país vive e a forma como o futebol é encarada por algumas pessoas. 

“A exposição foi criada com todo carinho ao torcedor. É um momento de reflexão, de aprendizado. Recebemos bastante idosos acompanhados de crianças e adolescentes. Muitos deles vestidos com camisas de clubes diferentes e isso é interessante, pois trabalhamos a ideia de que não somos inimigos. Que dentro da nossa família existem pessoas queridas que torcem para um clube diferente do seu e que pode sim, se conviver de forma saudável, sem violência”, comentou Klug. 

Faltando um pouco menos de três meses para o reencontro de Leão x Papão pelo Campeonato Paraense, no Museu do Futebol o clássico já é presente e retrata bem os detalhes dos confrontos com números, camisas, flâmulas, curiosidades e cantos da torcida, que mostra ao torcedor qual a sensação do jogador quando está subindo o túnel de acesso ao gramado antes do grande jogo. 

A exposição “Clássico é clássico e vice-versa ficará na capital paulista até o dia 3 de fevereiro de 2019, no Museu do Futebol, de terça a domingo nos horários de 9h às 17h.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Futebol
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM FUTEBOL

MAIS LIDAS EM ESPORTES