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Presidente da Esmac rebate acusações de falta de estrutura, demissões em massa e perseguição; veja

O dirigente declarou que todas as ações tomadas durante a Série A1 estiveram de acordo com as possibilidades do clube

Luiz Guilherme Ramos
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Depois das acusações sobre descaso com a gestão do futebol profissional da Esmac, feitas a partir de relatos das atletas, que acabaram eliminadas da Série A1 do Campeonato Brasileiro, o presidente do clube, Elcio Souza, conversou com a reportagem de O Liberal para dar a sua versão dos fatos. De acordo com ele, o que existe entre as atletas é 'ingratidão'.

Tabela de jogos e classificação

"Gratidão não se compra no bazar. Tem meninas ali que passaram a vida dentro da Esmac, com bolsa, casa, comida, tudo por conta. Não tinham nada e vieram sem nada. Hoje elas estão formadas. A instituição deu uma profissão para elas e umas são funcionárias e professoras de educação física. E elas entram com uma faixa dessa", comenta o dirigente, sobre o acessório conduzido pelas atletas antes da partida contra o Corinthians, na última quarta-feira. 

Elcio complementa ainda que a questão salarial não está em atraso e que o protesto foi motivado pela demissão da atacante Luciene Baião. "Os salários estão em dia. Temos agosto até o dia 10 para pagar o mês de agosto. O que aconteceu foi que uma atleta, a Baião, estando ciente, foi jogar uma Copa do Brasil de Futsal, lá em Mato Grosso. E foi batido a foto e enviado para nós. Como ela tinha outros problemas, o dono mantenedor mandou dispensar com toda razão. Então ela foi dispensada. Elas criaram o maior problema querendo reunião e grevaram por isso", reforça.

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Quanto as demais demissões durante o campeonato, o presidente justifica dizendo que elas se deram pelo baixo rendimento das atletas em questão. "Foram atitudes não profissionais de uma equipe que está na lanterna da competição, metendo faixa, falando inverdades e sendo a última colocada. A gente só lamenta o ocorrido, mas é isso que eu posso te dizer. As dispensas anteriores foram necessárias. Jogadores sem rendimento, comprometendo a equipe. Três foram para o Remo. Agora a Baião, devido a indisciplina".

Em relação à falta de infraestrutura adequada, o dirigente ressalta que a realidade do futebol feminino não é das melhores e muitas vezes o planejamento fica comprometido pela falta de verbas, tal como é feito nos clubes do futebol masculino. 

"Elas estão em dias, com todo aparato, não vão nem de ônibus para os treinos, vão na van. Está tudo dentro da nossa possibilidade. A Esmac é uma instituição de ensino e trabalhamos dentro da nossa realidade. O Banpará deu 1,5 milhão para Remo e Paysandu, e deu 50 mil para Esmac. Como vamos manter uma equipe na série A? Muita gente não entende isso, de que a Esmac proporcionou para elas, principalmente as daqui, aquelas que estudaram e se formaram com bolsa integral. A palavra é ingratidão", completa. 

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