Neymar supera recorde de Pelé e Brasil vence a Bolívia no Mangueirão, pelas Eliminatórias Rodrygo, também com dois gols, foi junto com o camisa 10 destaque da Seleção. Caio Maia e Carlos Fellip 08.09.23 23h37 Neymar marcou dois gols e foi um dos destaques do jogo (Tarso Sarraf/O Liberal) Teve show das arquibancadas, teve Neymar superando Pelé como maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, teve "chuva de gols"... mas quem disse que foi fácil? Após ver o camisa 10 perder pênalti no início do jogo, o Brasil goleou a Bolívia por 5 a 1 e fechou a rodada de abertura das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 com o moral elevado. VEJA MAIS Neymar ultrapassa Pelé e se torna o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira; vídeo Em Belém, o camisa 10 marcou contra a Bolívia e se tornou o maior artilheiro do Brasil com 79 gols marcados Diante de 43 mil pessoas, Brasil vence a Bolívia e convence a torcida; veja a nota dos atletas O Brasil fez bonito na capital paraense, contando também com a facilidade apresentada pelo adversário, que pouco incomodou durante os 90 minutos Torcida do Mangueirão reedita 2011 e canta hino do Brasil à capela; vídeo Homenagem ocorreu antes da partida contra a Bolívia, pela primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Rodrygo (duas vezes), Raphinha e o - já homem - Neymar (2) fizeram os gols do Brasil, enquanto que Victor Abrégo - que tiha entrado no lugar de Marcelo Moreno - fez o único gol dos bolivianos. A vitória deixou o Brasil como líder com os mesmos três pontos de Uruguai, Argentina e Colômbia, mas com o melhor saldo de gols dentre todos. Já a Bolívia fica como vice-lanterna neste início de competição. Na próxima rodada, o Brasil vai encarar o Peru, em Lima, às 23h, com a missão de mostrar o valor do Dinizismo neste início de ciclo para a próxima Copa do Mundo. > Confira como foi Brasil 5 x 1 Bolívia lance a lance Primeiro tempo Sobrou imposição, mas faltou gás. O desempenho da Seleção Brasileira na primeira etapa pode ser resumido nesta frase. Nos 45 minutos iniciais contra a fraca Bolívia, o time de Fernando Diniz bombardeou o adversário, mas foi vítima da falta de entrosamento em alguns momentos. Apesar disso, o time brasileiro foi para o intervalo com a vantagem mínima. Nos primeiros minutos de jogo, a Seleção mimetizou o Fluminense-RJ. Os mesmos movimentos, ações e funções da equipe carioca foram transmitidos à equipe pentacampeã mundial. Entre as mudanças que mais chamaram a atenção estão a troca entre pontas e laterais e o posicionamento de Neymar, que passou a buscar a bola entre os zagueiros. Neymar, inclusive, seria o personagem principal da primeira etapa. Aos 13 minutos, a arbitragem marcou pênalti para a Seleção após Jusino meter a mão na bola para afastar cruzamento de Rodrygo. O camisa 10 do Brasil foi para a cobrança, mas teve o chute defendido pelo goleiro Viscarra. Não seria desta vez que Ney ultrapassaria Pelé como o maior artilheiro do Brasil em jogos oficiais. Apesar do pênalti perdido, a Seleção não caiu de rendimento e, logo depois, abriu o placar. Aos 17 minutos, Raphinha bateu pro gol, após receber bela inversão de jogo de Casemiro. Viscarra afastou mal e Rodrygo, em marcação, mandou para o gol vazio. A sequência de ações da partida foi protagonizada por ataques brasileiros, que muitas vezes não foram concluídos pela falta de entrosamento. Em um dos poucos encaixes bem sucedidos nesta fase do jogo, Richarlison quase marcou de cabeça, mas teve o gol impedido por Viscarra. Na reta final do jogo, o encanto brasileiro deu o ar da graça. Neymar, em uma jogada magistral na qual driblou quatro bolivianos, quase marcou um gol de placa no Mangueirão. Já Rodrygo, em chute de fora da área, teve o tento impedido, novamente, por Viscarra. Após o apito final, a Seleção desceu para os vestiários com a sensação de que o segundo gol estava ficando cada vez mais maduro. Segundo tempo O encanto brasileiro, que faltou na etapa final, transbordou no segundo tempo. Beneficiada por um gol logo aos dois minutos do segundo tempo, a Seleção empilhou gols e construiu um placar elástico sem dificuldades no Mangueirão. Assim como na primeira etapa, Neymar e Rodrygo foram os personagens principais do show brasileiro. O segundo tempo começou sem tempo para o adversário respirar. Logo aos dois minutos, a Seleção abriu o placar em uma jogada que mesclou técnica e habilidade. Bruno Guimarães, uma das boas descobertas do Brasil neste novo ciclo, achou bonito passe para Raphinha. O atacante bateu colocado, rasteiro, no canto do goleiro e ampliou o marcador. O ímpeto brasileiro não parou por aí. Aos sete minutos, Rodrygo recebeu em profundidade pela esquerda e mandou para o gol. A torcida comemorou, mas precisou segurar o grito por alguns minutos, já que o lance foi revisado pelo VAR. Após a análise, a arbitragem validou o lance e o terceiro gol do Brasil. A cota de tentos brasileiros não tinha acabado. Aos 17 minutos, Neymar fez história no Mangueirão. Ele aproveitou um lance mal aproveitado por Rodrygo e fuzilou o goleiro Viscarra. Com o tento, Neymar superou Pelé como o maior artilheiro da Seleção em jogos oficiais. O lance, inclusive, foi bastante comemorado pelos jogadores. Com a vitória garantida, Fernando Diniz fez alterações na equipe e deu oportunidades para que jovens jogadores ganhassem rodagem no time. Em paralelo a isso, atletas e torcida trocavam declarações de amor e carinho por meio de homenagens. Nem o gol de Ábrego, aos 35 minutos, desanimou a fervorosa torcida paraense. Ao apito final, pode-se comprovar que Belém realmente é pé-quente. Mas quem disse que a festa no Mangueirão terminaria com um gol boliviano? Neymar ainda voltou a marcar já nos acréscimos da partida e fechou o jogo com a goleada por 5 a 1. Ficha técnica Brasil x Bolívia Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 1ª rodada Data: 08/09/2023 Hora: 21h45 Local: Estádio Mangueirão, em Belém. Arbitragem: Juan Gabriel Benítez (PAR) Auxiliares: Eduardo Cardozo (PAR) e Milciades Saldivar (PAR) VAR: Carlos Paul Benítez (PAR) Cartões amarelos: Neymar (BRA) | Ursino e Marcelo Moreno (BOL). Gols: Raphinha, Rodrygo (2x), Neymar (2x). BRASIL: Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães (Ibañez) e Renan Lodi (Caio Henrique); Casemiro, Bruno Guimarães (Joeliton) e Neymar; Raphinha, Rodrygo (Matheus Cunha) e Richarlison (Gabriel Jesus). Técnico: Fernando Diniz. BOLÍVIA: Guillermo Viscaria; Jairo Quinteros, Adrián Jusino e Marcelo Suárez; Diego Roman, Diego Bejarano (Héctor Cuellar), Villamil, Céspedes (Ursino), Medina, Arrascaita (Jaume Cuéllar) e Roberto Fernández (Carlos Roca); Marcelo Moreno (Abrego). Técnico: Gustavo Costas. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol jornal amazônia seleção brasileira seleção brasileira em Belém COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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