Lateral-direito do Tottenham sofre ataque a tiros durante folga no interior de São Paulo; entenda
Emerson Royal estava em um evento na cidade de Americana, quando foi abordado por um criminoso em tentativa de assalto. Um PM que estava no local reagiu e quase 30 tiros foram disparados. Atleta passa bem
O jogador brasileiro e lateral-direito do Tottenham, Emerson Royal, foi vítima de uma tentativa de assalto na madrugada desta sexta-feira, ao sair de uma casa noturna na cidade de Americana, interior de São Paulo.
O atleta passa férias na cidade ontem mantém familiares. De acordo com informações prestadas pela Polícia Militar, o jogador estava em uma casa noturna, onde se realizava evento. Ao sair, Emerson atendeu o pedido de um fã e fez um registro fotográfico e logo em seguida um homem anunciou o assalto.
No momento da abordagem, o fã que havia acabar de tietar o atleta percebeu a ação e sacou uma arma, iniciando uma troca de tiros. Segundo a própria PM, foram cerca de 30 disparos. Um deles chegou a atingir o assaltante na região das costas. Ele foi socorrido e levado ao hospital municipal Dr. Waldemar Tebaldi.
SAIBA MAIS
Conforme a família do atleta, os itens que estavam no alvo do bandido foram recuperados. O atleta passa bem e o caso foi registrado na delegacia de Americana. Emerson estava acompanhado do amigo e empresário Emerson Zulu, que tentou intervir, sem sucesso. A polícia ainda procura o acusado da tentativa de assalto.
Com o choque, o atleta passa por um acompanhamento médico, tendo em vista o bom momento na carreira do atleta. Emerson tem 23 anos, é paulista e começou a carreira na base da Ponte Preta, indo em seguida para o Atlético-MG, onde foi destaque e acabou no radar de clubes das Europa.
Em 2019, ele foi contratado pelo Barcelona, depois emprestado ao Real Betis. Após alguns meses retornou ao clube catalão, até ser contratado pelo Totthenham, onde joga atualmente. De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu, que acompanha o atleta após o incidente, Emerson deve passar por um trabalho de reequilibrio emocional para evitar danos psicológicos na carreira.
"Nosso trabalho agora é fazer esse trabalho mental. Ele está num momento muito bom na Inglaterra. Eu, como neurocientista, e o Lincoln Nunes, como psicanalista, estamos prestando esse apoio após o fato preocupante que ocorreu com o atleta", explica.
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