Hoje é dia de Re-Pa: Técnicos de Remo e Paysandu falam sobre primeira vez no clássico Rodrigo Santana promete ir para cima e propor jogo. Luizinho Lopes adota tom mais cauteloso Igor Wilson 23.02.25 8h08 Enquanto Santana vai para sua segunda temporada no Leão, Luizinho joga sua terceira partida como comandante do bicola (Ivan Duarte (Rodrigo Santana) e Igor Mota (Luizinho Lopes)) Chegou o dia! Hoje, Remo e Paysandu entram em campo para mais um Re-Pa, clássico que move paixões em todo o estado e define destinos no futebol paraense. O duelo, que por si só já carrega uma atmosfera intensa semanas antes do jogo, terá um elemento inédito dessa vez. Será a primeira vez que os treinadores Luizinho Lopes, do Paysandu, e Rodrigo Santana, do Remo, comandarão suas equipes no maior clássico da Amazônia. Ambos os técnicos chegam com históricos distintos e propostas diferentes de jogo, mas compartilham a mesma expectativa de deixar sua marca no confronto. WhatsApp: saiba tudo sobre o Paysandu WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo Luizinho Lopes: defesa ajustada e respeito à tradição À frente do Paysandu há pouco tempo, Luizinho Lopes encara o Re-Pa como um grande desafio na sua trajetória. Natural de Pau dos Ferros (RN), o treinador de 43 anos já passou por clubes como Brusque e Vila Nova, mas agora tem a missão de conduzir o Papão diante de seu maior rival. A breve passagem pelo Paysandu já trouxe um ponto positivo: em seus dois primeiros jogos, o time não sofreu gols. Ajustar a defesa e dar consistência ao time são suas prioridades, mas ele sabe que no clássico tudo pode mudar. Luizinho fez ajustes na defesa do Papão e espera clássico disputado (Igor Mota/O Liberal) “Eu me sinto um privilegiado. É um clássico que todo jogador quer jogar, todo profissional do futebol gostaria de trabalhar em um jogo dessa magnitude. Ao mesmo tempo, sei da minha responsabilidade pelo cargo que ocupo, mas garanto que vamos fortes e determinados a fazer uma grande partida”, afirmou Luizinho. Apesar do pouco tempo na capital paraense, o treinador já percebeu a força da rivalidade. “Eu já conhecia a força do torcedor paraense pelas vezes que joguei contra. Hoje me sinto honrado por fazer parte disso. Os ingressos praticamente estão esgotados, e isso é um incentivo a mais para todos nós.” Sobre a postura do Paysandu no confronto, Luizinho adota um discurso cauteloso, mas não descarta um jogo intenso. “Eu espero um grande jogo. Um confronto entre as duas maiores forças do estado, algo digno do tamanho do Re-Pa. Essa atmosfera só aumenta a nossa responsabilidade e também a expectativa do torcedor que vai a campo esperando uma grande apresentação”. VEJA MAIS É dia de Re-Pa! Pela primeira vez no ano, Remo e Paysandu se enfrentam no Mangueirão Leão Azul e Papão se encaram neste domingo (23), em duelo válido pela sétima rodada do Parazão Duelo de torcidas: Paysandu prepara festa inédita no Re-Pa com mosaicos e bandeirão O cenário promete uma disputa acirrada dentro e fora de campo, com as torcidas protagonizando um show à parte na arquibancada Veja o que pode e o que não pode levar para o Mangueirão no Re-Pa Remo e Paysandu se enfrentam neste domingo (23), às 17h, no jogo válido pela sétima rodada do Parazão 2025 Rodrigo Santana: ataque forte e confiança na continuidade Apesar de estar desde 2024 no Leão, Santana viverá primeiro Re-Pa hoje (Ivan Duarte/O Liberal) No lado azulino, Rodrigo Santana tem mais tempo de trabalho e colhe os frutos da continuidade. O técnico de 42 anos chegou ao Baenão em 2024, conquistou o acesso à Série B e agora lidera o Campeonato Paraense com a melhor campanha, somando o melhor ataque (16 gols) e a defesa menos vazada (apenas dois gols sofridos). Para ele, o Re-Pa será um teste de fogo na temporada. “Estou bem, preparado, feliz por fazer parte desse clássico que vai entrar no meu currículo. Espero não apenas estrear, mas também vencer”, afirmou o treinador, que já comandou equipes como Atlético Mineiro, Coritiba e Avaí. A liderança no estadual e a confiança na equipe fazem com que o técnico mantenha sua proposta ofensiva para o duelo. “A gente vai propor jogo, não vamos fugir das nossas características, vamos tentar impor nosso ritmo, com equilíbrio, é evidente, sem se expor muito para o adversário. Se o adversário vai sair pro jogo ou não eu não sei, mas o Remo não vai fugir das características não!”, garantiu. Além da estratégia em campo, Rodrigo sente o peso do clássico no dia a dia. “A gente tem informações do que é o Re-Pa, do que é o clássico, mas vivendo, estando aqui, é diferente. Andando na rua, encontrando a vizinhança, a gente vê que os torcedores respiram esse Re-Pa.” O impacto das estreias no clássico Com dois técnicos que ainda não experimentaram a intensidade do Re-Pa na beira do campo, o jogo ganha um fator de imprevisibilidade. Luizinho Lopes chega em busca de solidez defensiva, enquanto Rodrigo Santana aposta na manutenção do futebol ofensivo que vem dando bons resultados ao Remo. Além disso, a presença de novos comandantes nas duas equipes abre um novo capítulo na rivalidade. Este será apenas o primeiro de vários confrontos entre os rivais na temporada, já que ambos disputarão a Série B juntos, o que não acontecia desde 2007. No clássico onde tudo pode acontecer, Luizinho e Rodrigo terão a primeira chance de entrar para a história do Re-Pa. Resta saber quem sairá com a primeira vitória no duelo pessoal entre os treinadores e, mais importante, no confronto que mexe com o futebol paraense. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave paysandu remo re-pa futebol paraense COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Futebol . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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