Eleições: candidatos à Prefeitura apontam propostas para a área de esportes em Belém

A equipe de esportes do O Liberal entrevistou os candidatos à Prefeitura de Belém. Foi abordado acerca das propostas de cada candidato para áreas específicas, relacionadas a esportes e lazer.

A metodologia englobou a iniciativa de O Liberal Eleições que entrevistou todos os candidatos - apenas o candidato Jair Lopes (PCO) não compareceu ao chamado para às entrevistas da Redação Integrada. Dr Jerônimo respondeu via assessoria de comunicação.

Os demais foram instigados a falar sobre a relação esporte e futebol com inclusão social. Leia:   

Delegado Everaldo Eguchi (Patriota): “Vamos entrar com uma proposta na prefeitura para diminuir o tamanho da prefeitura, mas vamos responder essa pergunta após assumir a prefeitura, pois vamos saber a verba que temos disponíveis”.

Dr Jerônimo (PMB): A assessoria informou que o candidato tem como um dos seus projetos buscar parcerias com as empresas privadas para patrocinarem os esportes, sendo que prefeitura dará incentivos fiscais, incentivando-os.

Guilherme Lessa (PTC): “Nós temos alguns projetos importantes para a prefeitura de Belém, na área dos esportes. Belém hoje tem de 2.500 a 3.000 times de bairros, todo final de semana eles disputam torneios entre eles, e nós queremos fomentar isso. Vamos construir oito centros integrados multiuso, com campos de futebol com os padrões que se exigem, com quadras para diversos esportes. E vamos preparar a Copa dos Bairros, vamos fazer a copa de três em três meses, de seis e seis meses, a gente precisa estudar isso com calma, um estudo técnico e social para alcançar a maioria dos jovens”.

Mário Couto (PRTB): “O futebol paraense deu uma parada no tempo, precisa de incentivos e, dentro das possibilidades de termos recursos, vamos incentivar os clubes”.

Gustavo Sefer (PSD): “Belém tem essa caracteriza, talvez seja a capital que mais ama e se envolve com o futebol. Uma das nossas propostas é a Taça Belém, um torneio profissional, organizado pela prefeitura, um torneio que não existe. Entre os times de Belém, vamos exigir uma contrapartida desses clubes, que eles possam valorizar suas categorias de bases, fazendo acompanhamento nas escolas. Outro projeto também é o campeonato municipal de pelada em Belém, entre todos os bairros da capital. São milhares de clubes que não possuem nenhuma oportunidade de participar de uma campeonato organizado”.

Cleber Rabelo (PSTU): "Na verdade, queremos discutir não apenas em relação aos clubes maiores. Mas uma política que seja implementada através das escolas, para os jovens e adolescentes. Além do incentivo de times amadores que não tem o incentivo, criar campos de futebol nos bairros, incentivar o jovem. Consideramos uma questão importante de esporte e lazer, mas também como tempo dedicado às crianças que saem da escola, não tem tempo integral e ocupam o tempo com outras coisas".

Edmilson Rodrigues (PSOL): "Cada vez que um clube paraense ingressa na segunda divisão ou primeira, gera recurso para o Estado e, principalmente, Belém, porque é onde tem o grande estádio. Incentivar o futebol profissional pode movimentar a economia. Eu sou o autor da lei que perdoou dívidas dos clubes e isentou parte dos impostos municipais dos grandes clubes. A contrapartida social é gerar emprego ou desenvolver uma ação de caráter sócio inclusivo. O incentivo aos jogos femininos é fundamental para que surjam novas estrelas femininas, para premiar tanto homens quanto mulheres, que necessitam desse 'plus'. Os grandes clubes terão convênios, para que os garotos da base tenham condições de treino e preparação."

Cássio Andrade (PSB): "A Prefeitura tem que incentivar sim o esporte, as nossas paixões regionais, os times regionais. Mas não podemos dar apoio só a Paysandu e Remo. Vamos querer incentivar times de futebol que representem o resgate histórico de Belém. Mas esporte também não é só futebol. Teremos a criação de um grande centro olímpico de artes marciais, na área do CEJU".

Thiago Araújo (Cidadania): "O incentivo ao esporte dentro do poder público tem que ser cada vez maior. Não apenas do ponto de vista do tesouro municipal, mas também na utilização das leis de incentivo ao esporte. Principalmente quando a gente leva isso para a periferia da cidade, que tem uma carência de lazer muito grande".

José Priante (MDB): "A gente não consegue perceber qualquer incentivo da Prefeitura na vida dos clubes da cidade, que representam a paixão do povo de nossa terra. Vou estimular as categorias de base, através desse caminho, teremos a inclusão da juventude. Revelar talentos. Principalmente o Remo, Paysandu e Tuna precisam da presença do poder [público]".

Vavá Martins (Republicanos): "Como deputado federal tenho enviado recursos pois vejo que através do esportes é uma forma de socializar a nossa juventude".

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