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Ednaldo Rodrigues deposto: Justiça determina nova eleição e STJD assume a CBF, diz colunista

Justiça do Rio de Janeiro estabelece que José Perdiz, presidente do STJD, assuma a presidência da CBF por 30 dias

Pedro Pereira
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Em reviravolta surpreendente, Ednaldo Rodrigues foi destituído do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira (7). A decisão foi proferida pelos desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Além disso, os magistrados determinaram o afastamento dos vices-presidentes da entidade. A informação é do jornalista Athos Moura, da coluna Panorama Esportivo, de O Globo.

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A determinação estabelece que José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assuma a presidência da CBF por 30 dias para conduzir uma nova eleição. O afastamento dos dirigentes da entidade entra em vigor após a publicação da decisão, prevista para segunda-feira, já que amanhã é feriado no Judiciário. Vale destacar que a CBF encontra-se sem funcionários, uma vez que concedeu férias gerais.

Os desembargadores consideraram o Termo de Acordo de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público e a CBF como ilegal, argumentando que o órgão não possui legitimidade para intervir nos assuntos internos da Confederação, uma entidade privada. A decisão foi unânime, e a CBF planeja recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Entenda o caso

Em 2018, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) moveu uma ação contra a CBF, contestando que o estatuto da entidade estava em desacordo com a Lei Pelé, que estabelece peso igualitário entre federações e clubes. O então presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi afastado por denúncias de assédio sexual, levando Ednaldo Rodrigues, vice na época, a assumir interinamente.

Ednaldo negociou um TAC com o MPRJ, resultando na anulação da eleição de Caboclo, na marcação de uma nova eleição e na própria eleição de Ednaldo. No entanto, os demais vices da gestão anterior questionaram o acordo, alegando não terem sido consultados e terem sido prejudicados. A CBF argumenta que é vítima de um suposto golpe articulado por Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira.

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