Após polêmica na justiça, Parazão feminino poderá ter campeão inédito
Gavião é absolvido de acusação de registro irregular e aguarda adversário. Única equipe indígena da competição, o Gavião Kyikatejê reverteu o caso e provou que o registro estava regularizado
Após ser acusado de estar com o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) irregular, o registro que é necessário para regularizar as agremiações que disputam campeonatos regionais e locais, a equipe do Gavião foi absolvida pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA). Ainda assim, o campeonato continua paralisado.
Única equipe indígena da competição, o Gavião Kyikatejê reverteu o caso e provou que o registro estava regularizado. O TJD considerou a equipe inocente e, com isso, o time de Bom Jesus do Tocantins ganhou o direito de disputar a final do Campeonato Paraense Feminino. Agora, o time Kyikatejê aguarda a decisão do Tribunal sobre as supostas acusações de homofobia por parte das atletas de Remo e Esmac.
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Relembre o caso
O Gavião teria regularizado o CNPJ fora do prazo e um dia depois da eliminação no estadual. Depois disso, no último dia 15 de dezembro, a equipe indígena apresentou denúncia ao Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA), em que apontou supostas irregularidades na escalação da atleta do Castelo Michelly Lima.
De acordo com o Regulamento Específico da Competição (REC), a data limite para incluir jogadores no time seria a véspera do primeiro jogo das quartas de final - ou seja, no dia 22 de novembro. No entanto, Michelly Lima foi registrada no BID da CBF oito dias depois.
Enquanto isso, a outra semi, formada por Remo e Esmac, teve as duas equipes eliminadas da competição por denúncias de homofobia praticadas entre as próprias atletas, durante o segundo jogo da semifinal. O julgamento do caso está marcado para ocorre na próxima segunda-feira (10).
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