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Comissão deve se reunir até sexta-feira para deliberar novidades na eleição para presidente da FPF

Informação foi confirmada pelo presidente da comissão eleitoral, Antônio Barra Britto. 

Caio Maia

A Comissão Eleitoral que cuida do processo de escolha do novo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) deve se reunir até o final desta semana para deliberar novidades no pleito. A informação foi confirmada à equipe de O Liberal pelo advogado Antônio Barra Britto, presidente da comissão.

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Segundo o coordenador do departamento que organiza as eleições na FPF, a comissão solicitou à entidade informações sobre o pleito. Esses detalhes devem ser respondidos até a quinta-feira (3). Assim que a comissão tiver posse dessas informações, uma nova reunião do corpo jurídico será realizada. A previsão é que esse encontro ocorra na própria quinta-feira, ou no dia seguinte.

Apesar do processo ocorre de forma lenta, o advogado Barra Britto informou que todo o rito está dentro dos prazos legais estabelecidos. Segundo ele, a celeridade do processo foi comprometida nos últimos dias devido ao feriadão de carnaval.

"A Federação não funciona no Carnaval. Lá o expediente volta apenas na quinta-feira. O nosso interesse, enquanto comissão eleitoral, é trabalhar com transparência e sem atropelar as regras. A gente pode fazer um processo mais rápido, mas com risco de não cumprir com determinações jurídicas, assim como ocorreu no pleito anterior. Por conta disso, queremos fazer tudo dentro da regra", afirma o presidente.

Entenda o caso

O mandato do antigo presidente da entidade, Adelcio Torres, terminou no dia 31 de dezembro, sem novas eleições. Às vésperas do pleito, a Justiça suspendeu a escolha do novo comandante da FPF, que ocorreria no dia 28 de dezembro do ano passado. No dia anterior à decisão judicial, a chapa do candidato Paulo Romano, então impugnada da eleição, entrou com uma ação na Justiça para voltar ao pleito.

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Apesar disso, ex-presidente da Federação diz que medida foi apoiada no estatuto da entidade. Mandatária tunante deve ficar no novo cargo até a realização de novas eleições.

De acordo com a desembargadora Eva do Amaral, que decidiu suspender a eleição, os motivos foram a violação da Lei Pelé, que estabelece que a comissão eleitoral que deve convocar o pleito - o próprio Adelcio foi quem o fez.

A partir disso, Adelcio seguiu na presidência da FPF, apoiado no artigo 127 da entidade. Segundo a norma, o mandato do atual presidente deve ser prorrogado automaticamente até a posse dos novos eleitos. A manobra também recebeu a chancela da CBF.

No entanto, apesar dos apoios legais, Adelcio disse que convidou Graciete Maués, presidente da Tuna Luso, para assumir o cargo, de forma interina. Ele disse que, juridicamente, não poderia assinar nenhum documento como presidente e isso iria interferir nos acordos comerciais relacionados ao Parazão 2022.