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Divergências evidenciam racha e política do Flu pode sofrer mudanças

Mário Bittencourt e Celso Barros não falam a mesma língua desde a demissão de Fernando Diniz, que foi peça importante em nova polêmica

Joel Silva
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A crise política, que já se arrastava por algumas semanas, se escancarou no Fluminense, às vésperas da partida contra o São Paulo, nesta quinta-feira, no Morumbi. O jogo, encarado como uma verdadeira decisão, já seria especial, pois marcaria o reencontro com o técnico Fernando Diniz, atualmente no Tricolor paulista.

Justamente o ex-treinador se tornou peça central da grande polêmica causada pelo vice-presidente geral, Celso Barros. Na última segunda-feira, o dirigente usou as redes sociais e culpou Fernando Diniz pelo atual momento tricolor, que se encontra na zona de rebaixamento. Na mesma postagem, o homem forte do futebol defendia uma nova mudança no comando técnico do Fluminense. TABELAConfira a classificação do Campeonato Brasileiro

A ação de Celso Barros causou uma reação no presidente Mário Bittencourt, que o tirou das próximas duas viagens do Fluminense, que encara o São Paulo, no Morumbi, e o Internacional, no Beira-Rio. A medida visa blindar o elenco e o técnico Marcão, que não conta com o respaldo do ex-presidente da Unimed.

Mário Bittencourt e Celso Barros não falam a mesma língua. Desde o empate com a Chapecoense, o vice-presidente queria a contratação de um novo treinador, porém o presidente foi contrário a mudança e se mantém desde então. No entanto, as divergências entre os dois são mais antigas. PENSAMENTOS DISTINTOS

No dia 13 de agosto, Celso Barros concedeu entrevista coletiva e fez duras críticas ao então técnico Fernando Diniz e ao elenco, cobrando melhores resultados. Três dias depois foi a vez de Mário Bittencourt conversar com a imprensa. O presidente adotou um tom mais moderado, evitando o choque direto com o treinador, fazendo questão de passar confiança.

Na sequência, o Fluminense perdeu para o CSA, no Maracanã, Fernando Diniz foi demitido. A decisão passou diretamente por Celso Barros, já que o técnico concedeu entrevista horas depois e nem mencionou o nome do dirigente, deixando no ar uma certa mágoa.

A contratação de Oswaldo de Oliveira também teve o dedo de Celso Barros, que era totalmente a favor de um técnico experiente. Entretanto, a chegada do treinador não surtiu o efeito esperado e a demissão aconteceu após sete jogos.PERDA DE PODERES?

Os próximos capítulos prometem ser ainda mais agitados. Por ter sido eleito, Celso Barros não tem como ser exonerado do cargo de vice-presidente geral. No entanto, pode perder os poderes no futebol. Para isso, o presidente Mário Bittencourt teria que submeter a mudança ao Conselho Deliberativo. Vale lembrar que a gestão atual fez modificações na estrutura da diretoria, extinguindo por exemplo a vice-presidência de futebol.

A expectativa é de que essa votação possa acontecer até o dia 30 de novembro, tendo em vista que o Conselho Deliberativo é formado por conselheiros eleitos na eleição passada, vencida por Pedro Abad. A partir de dezembro, entram os pares de Mário Bittencourt e Celso Barros, vencedores do pleito realizado em junho, podendo dividir os votos de uma eventual votação para a saída do vice-presidente do comando do futebol.

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