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Com a essência do jogo de Felipão, Palmeiras vai tranquilo à semifinal

Equipe atuou exatamente como o técnico gosta para derrotar o Novorizontino por 5 a 0 nesta terça-feira, no Pacaembu, na primeira partida decisiva do ano, e segue no Paulista

William Correia
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Na primeira partida decisiva da temporada, o Palmeiras se garantiu na semifinal do Campeonato Paulista atuando na essência do jogo de Luiz Felipe Scolari. Foi com a velocidade e a solidez defensiva que marcam a trajetória do treinador que a vitória por 5 a 0 sobre o Novorizontino, após 1 a 1 na ida das quartas de final do Estadual, assegurou festa alviverde no Pacaembu.

O estilo objetivo de Felipão, com preocupação em proteger o próprio gol, pode até não se encaixar tão frequentemente com a perfeição vista nesta noite e, por isso, passa até a impressão de uma retranca de uma equipe ansiosa por definir o placar sem trabalhar a bola. Mas a filosofia do treinador tem uma aposta ofensiva suficiente para resolver a classificação.

O primeiro ponto que marca o treinador desde os anos 1990, quando se firmou como grande nome no futebol brasileiro, é a bola parada. E foi dessa forma que saíram quatros dos cinco gols da noite no Pacaembu, como um show com a cara de Scolari enquanto o eterno beatle Paul McCartney se apresentava no Allianz Parque, evento que tirou a partida do estádio do Palmeiras.

A eficiência nos escanteios tinham Arce como grande nome na década retrasada. Nesta noite, o 2 a 0 veio rápido graças a Dudu. O camisa 7 colocou a bola na cabeça de Felipe Melo, aos cinco minutos de jogo. Quatro minutos depois, o atacante bateu e Deyverson desviou para Ricardo Goulart sentenciar de vez a tranquilidade alviverde. O palmeirense já podia apenas desfrutar da melhor apresentação da equipe na temporada.

A velocidade para acionar os homens do setor ofensivo levava perigo ao Novorizontino quase sempre, principalmente por duas peças: Dudu buscou o jogou o tempo todo, e Deyverson mantinha sua extrema eficiência em segurar a bola na frente para fazer o sistema funcionar. Havia solidez defensiva, mas, ainda assim, Prass fez grandes defesas para o torcedor que se acostumou a vibrar com intervenções de ídolos como o atual camisa 1.

No segundo tempo, a objetividade propiciou dois pênaltis. Primeiro, em toque de mão na área, comprovado pelo árbitro de vídeo, gerando a cobrança convertida por Gustavo Scarpa, aos cinco minutos. Dez minutos depois, Deyverson tabelou com Scarpa, foi derrubado na área e coube a Dudu mandar para as redes.

A missão estava completamente cumprida. Felipão, então, resolveu dar descanso a Felipe Melo, Deyverson e Ricardo Goulart para colocar Thiago Santos, Arthur Cabral e Lucas Lima. Todos dando fôlego a um sistema já funcionando em perfeição. O Novorizontino não conseguiu evitar o segundo gol de Scarpa, quinto do Palmeiras, aos 31, após Dudu cobrar lateral na área e o firme Verdão manter a bola em seus pés até ela chegar para o meia finalizar.

No estilo de Felipão, tão criticado, o Palmeiras chega às semifinais do Paulista com a melhor campanha. No sábado, na ida da próxima fase, como visitante, enfrentará Ferroviária (enfrenta o Corinthians, em Itaquera, nesta quarta-feira, e precisa vencer após o 1 a 1 em casa), Ituano ou São Paulo (duelam nesta quarta, em Itu, depois de vitória tricolor por 2 a 1 no Morumbi). E a esperança de quem veio ao Pacaembu é rever, ao menos, parte da excelência desta noite.

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