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Veja quais espécies de peixe estão mais baratas em Belém

Dieese Pará divulgou, nesta terça-feira (16/04), balanço de preços do 1º trimestre de 2024 praticados em mercados da capital paraense

Gabriel da Mota

Após três meses de alta de preços, impulsionada pelo inverno amazônico, algumas espécies de pescado comercializado em mercados municipais de Belém têm se mantido no mesmo valor e até diminuído. Segundo pesquisas conjuntas do Dieese/PA e da Secretaria Municipal de Economia de Belém, o quilo da dourada e o da piramutaba já vinham em queda no primeiro trimestre, de 6% e 9%, respectivamente. 

No mês passado, a dourada ficou 15,69% mais barata, em relação a fevereiro, enquanto a piramutaba reduziu em 13,18% o custo do quilo. Ainda em março, outras espécies apresentaram recuo de preços: xaréu (-21,50%), tucunaré (-9,46%), mapará (-5,26%), pratiqueira (-3,24%), pescada amarela (-2,29%), aracu (-1,88%) e a pescada branca (-1,69%). 

Rogério Feitosa, 36, costuma comprar entre 200 e 250 quilos de pescada amarela e de filhote, toda semana, para revender a um restaurante localizado no bairro do Marco. Nas últimas semanas, ele não percebeu alteração significativa no preço das espécies que adquire. “Em janeiro, parece que teve um aumentozinho e [o peixe] sumiu um pouco nesse período de defeso. Veio a Semana Santa, teve um aumento, mas depois caiu de novo”, analisa. 

image Rogério Feitosa, 36, compra cerca de 200 quilos de peixe toda semana para revender a um restaurante da capital (Foto: Thiago Gomes | O Liberal)

O consumidor diz que, no período de alta, não deixou de comprar o produto. “A gente sempre tem que manter o padrão de qualidade no nosso estoque também. Cheguei a pagar R$ 47 na pescada amarela, e o preço médio dela é R$ 35, R$ 37, mais ou menos”, explica.

O aposentado Manoel Gomes, 66, também não percebeu reajuste de preços na pescada gó, que costuma adquirir no valor de R$ 23 (o quilo). Na manhã desta terça-feira (16), ele foi à Feira da 25 para comprar cinco quilos do produto, a serem consumidos nos próximos dias. “Eu gosto muito de gó e de pescada amarela, que eu compro a R$ 40, R$ 45”, acrescentou.

Na mesma feira, o comerciante Edmilson Araújo, 52, disponibiliza peixes nobres em sua banca, como pescada amarela e filhote. “A nossa pescada amarela está em torno de R$ 40; sem cabeça, vai pra R$45, R$ 50. A que teve mais baixa foi a dourada: estava a R$ 35 na Semana Santa, mas aí deu uma abaixada. Agora ela está a R$ 27, R$ 28.

Reajustes acima da inflação

Ainda de acordo com a pesquisa conjunta Dieese Pará e Secon Belém, algumas espécies apresentaram alta de preços: curimatã (+11,27%), uritinga (+8,89%), tainha (+8,85%), serra (+8,21%), tamuatá (+7,60%), corvina (+6,49%), gurijuba (+4,18%), camurim (+3,92%), tambaqui (+3,25), bagre (+3,11%), pescada gó e sarda (+3,09%), cação (0,94%) e filhote (+0,45%). Na maioria dos casos, o reajuste ficou acima da inflação calculada em 1,58% (INPC/IBGE) para o mesmo período na capital paraense. 

Preço médio e variação percentual dos peixes que reduziram de preço em março

Xaréu: R$ 11,79 | -21,50% (em março) e -6,13% (1º trim.)

Dourada: R$ 23,32 | -15,69% (em março) e -6,27% (1º trim.)

Piramutaba: R$ 12,65 | -13,18% (em março) e -9,71% (1º trim.)

Tucunaré: R$ 23,25 | -9,46% (em março) e -0,09% (1º trim.)

Mapará: R$ 15,85 | -5,26% (em março) e -2,22% (1º trim.)

Pratiqueira: R$ 18,79 | -3,54% (em março) e 2,29% (1º trim.)

Pescada amarela: R$ 34,57 | -2,29% (em março) e 12,46% (1º trim.)

Pescada branca: R$ 17,41 | -1,69% (em março) e 7,54% (1º trim.)

Aracu: R$ 13,57 | -1,88% (em março) e 26,94 (1º trim.)

Fonte: Dieese/PA e Secon Belém (divulgado em 16/04/2024)

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