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Valor médio do botijão atinge R$ 120 em Belém e deve aumentar em setembro; veja quanto!

Preço do gás de cozinha no Pará sobe 5,5% em um ano, a alta compromete até 10% do salário mínimo e preocupa famílias de baixa renda

Gabi Gutierrez
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O preço do botijão de gás de cozinha no Pará está pesando no bolso das famílias. Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), o valor do botijão de 13 kg já alcança, em média, R$ 120 em Belém, e a expectativa é de novo reajuste a partir de setembro.

Botijão de gás sobe 5,5% no Pará em 12 meses

Nos últimos 12 meses, o preço do botijão de 13 kg subiu 5,5% no Pará, chegando a R$ 112,49 como média estadual. Na capital, os valores nas revendas autorizadas chegam a R$ 120. O último reajuste ocorreu em maio, seguido por dois meses de estabilidade.

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Quanto vai aumentar?

Paulo Soler, presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás do Pará (SEGARP), prevê aumento entre R$ 4 e R$ 7 no preço do botijão em setembro. O reajuste é reflexo do aumento nos custos de transporte e distribuição do combustível.

Pará tem um dos preços de gás mais altos do país

O levantamento do Dieese mostra que o Pará ocupa a 10ª posição entre os estados com o gás mais caro. Os preços variam entre R$ 104,99 e R$ 120, acima da média nacional de R$ 107,89. Na Região Norte, o valor médio é ainda maior, R$ 118,19, com destaque para Roraima, onde o botijão pode custar até R$ 156.

Soler explica que a diferença de preço está ligada ao tipo de transporte: “Em estados com transporte rodoviário, o preço pode chegar a R$ 150. Em Belém, que recebe o gás por navios, o preço fica em torno de R$ 120. Já em cidades como Marabá, o valor pode chegar a R$ 135, dependendo do frete.”

Mercado informal preocupa

O presidente do SEGARP alerta para a alta informalidade no mercado de gás da Região Metropolitana de Belém, com muitas revendas clandestinas que vendem sem nota fiscal e fora das normas de segurança.“O índice de informalidade é muito grande. O sindicato tem denunciado às autoridades para regularizar o mercado”, diz Soler.

Gás pode comprometer até 10% da renda de famílias

O Dieese chama atenção para o impacto social do preço do gás no Pará. Para famílias que ganham um salário mínimo, o gasto com um botijão pode comprometer até 10% da renda mensal.

“O gás pesa para quem recebe salário mínimo? Pesa. Mas não é um produto caro pela logística que a gente tem hoje”, avalia Soler.

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