Transpetro inaugura 1ª usina solar da região Norte em Belém como plano de sustentabilidade
Com investimento em energia renovável, a Transpetro busca tornar suas operações mais sustentáveis e reduzir impactos ambientais; projeto também reflete o crescimento estratégico na região Norte.

Na manhã desta quinta-feira (17/07), a Transpetro, subsidiária da Petrobras especializada em logística e transporte de petróleo e derivados, inaugurou a primeira usina solar fotovoltaica no Sistema Petrobrás da região Norte. Localizada em Belém, a nova usina marca um passo importante rumo à sustentabilidade nos terminais da empresa, tornando a cidade a segunda do Brasil a receber esse tipo de projeto, após a implementação em Guarulhos no ano passado.
Sustentabilidade em pauta
Durante a cerimônia de inauguração, Sérgio Bacci, presidente da Transpetro, destacou a importância do projeto, que faz parte de uma série de ações voltadas à descarbonização das operações da empresa.
“Esse é um projeto que a gente vai implantar em todos os terminais da Transpetro. Temos 48 terminais e, assim como fizemos em Guarulhos, queremos expandir para outras localidades", afirmou Bacci.
A escolha de Belém como o local para a nova usina não foi aleatória. Segundo Bacci, a disponibilidade de um terreno afastado das operações facilitou a construção sem comprometer a segurança e eficiência da operação, que envolve o manuseio de produtos inflamáveis.
“Para instalar uma usina fotovoltaica dentro da nossa operação, é necessário tomar cuidado com o tipo de ambiente. Como aqui já havia um espaço adequado, decidimos realizar o projeto sem impactar as atividades diárias", explicou.
A iniciativa, embora não relacionada diretamente à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), é uma parte importante do plano da empresa de tornar seus terminais mais sustentáveis e reduzir as emissões de carbono.
“Queremos ser exemplo para a sociedade. Uma empresa estatal não pode se limitar a gerar lucro, ela também deve ter responsabilidade social e ambiental”, completou o presidente da Transpetro.
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A importância estratégica da região Norte
Márcio Guimarães, diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, ressaltou a relevância do projeto no contexto da região Norte. Além de representar um avanço ambiental, a usina solar também tem um impacto direto na estratégia de expansão da Transpetro.
"A região Norte tem mostrado um crescimento significativo no consumo de derivados, e Belém é um ponto estratégico para nossas operações, especialmente com o aumento da demanda de energia na região", disse Guimarães.
Ele ainda destacou que, por ser uma região em expansão, a região Norte e o Centro-Oeste do Brasil estão se tornando cada vez mais relevantes para a companhia, que tem investido no aprimoramento logístico para atender essas regiões de maneira mais eficiente.
“A energia solar é uma forma de reduzir os custos operacionais em um contexto de grande consumo de eletricidade, como é o caso da nossa operação. Além disso, ela contribui diretamente para a sustentabilidade da empresa”, completou.
Planos da empresa
Bacci também revelou que a Transpetro está estudando a possibilidade de construir uma "fazenda fotovoltaica" para abastecer todos os seus terminais com energia solar.
O projeto, que está em fase de estudos, visa a garantir maior autonomia e redução nos custos com energia, ao mesmo tempo em que contribui para a preservação do meio ambiente.
"É um projeto que demanda tempo e investimento, mas queremos seguir nessa linha de tornar todos os terminais mais sustentáveis", afirmou.
Números do projeto em Belém
Potência da usina solar: 300 kW;
Capacidade de atendimento: 100% da demanda do terminal;
Investimento: R$ 3,2 milhões;
Economia estimada: R$ 400 mil/ano;
Redução de CO₂: 30 toneladas/ano;
Economia de água potável: 4,9 milhões de litros/ano;
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