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Tomate aumentou 7,35% de abril para maio

A cesta básica em Belém ficou 3% mais cara desde o início do ano

Debora Soares

A alimentação dos paraenses ficou mais cara no mês de maio. Houve um aumento de quase 2% na comparação mensal entre os meses de abril e maio deste ano, custando R$515,84 a cesta básica, segundo dados apurados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O balanço dos primeiros cinco meses desse ano mostrou uma alta de preços de quase 3%, ficando acima da inflação estimada para o mesmo período, que foi em torno de 2,5%.

Em suma, a grande maioria dos doze produtos que compõem a cesta básica dos belenenses - carne, feijão, açúcar, óleo de soja, arroz, leite, farinha, tomate, pão, café, manteiga e banana - apresentaram aumentos de preços, dentre eles, o tomate foi quem registrou a maior alta, 7,35%, o quilo, seguido do açúcar, com 4,74%. A carne bovina aparece em terceiro lugar, com alta de 1,99%, já o óleo de soja teve aumento de 1,95%. O café, também muito consumido pelos paraenses, aumentou 1,09% e o pão 1,08%. A farinha aparece com variação de 0,99%, seguida pela dúzia da banana com alta de 0,87%. O leite encareceu 0,59% e o menor aumento foi o do feijão, com 0,13%. O único ítem que apresentou redução foi o arroz, com recuo de 3,09% 

Letícia Soares, 28, assistente social, é quem faz as compras da semana em sua casa e percebeu que o dinheiro destinado aos itens básicos já não era mais  suficiente para comprar a mesma quantidade de produtos alimentícios. “Houve um aumento muito significativo em alguns itens e outros permaneceram o mesmo que já havia subido em alguns meses anteriores. Eu só compro o essencial, mas o custo só aumenta. Estou optando por não fazer mais suco todos os dias, porque o açúcar subiu muito”, comenta.  

Dentre os produtos que mais aumentaram de janeiro a maio de 2021, estão o açúcar em primeiro lugar, com reajuste acumulado de 24,16%, o feijão em segundo com 11,37% e o café em terceiro com alta de 10,27%. Das reduções para o mesmo período, aparecem o tomate com recuo de 10,70%, seguido do óleo de soja, com 6,28% de queda.

Jéssica Dias, 29, Gerente de Contas, e por morar sozinha, ela mesma que realiza as compras da casa e faz questão de cozinhar a própria refeição para levar todos os dias para o trabalho. “Nas últimas compras, senti que o aumento foi mais absurdo comparado com o mês anterior. Percebi a diferença em coisas que antes nem eram tão caras, como os ovos, arroz, açúcar, entre outros. Faço compras semanalmente, então tomates, legumes e afins sempre estavam na minha lista. Agora precisei reduzir a quantidade de legumes que consumo”, afirma.

Analisando a variação anual, o açúcar também aparece nesse cenário como o produto que mais aumentou, 24,16%, e o feijão aparece em seguida com 11,37%. O maior recuo aconteceu com o tomate que variou 10,7% do ano passado para este. 

De acordo com a pesquisa, o paraense comprometeu pelo menos 50% do valor do salário mínimo - atualmente fixado em R$ 1.100,00 - para comprar os 12 itens básicos da cesta, e precisou trabalhar 103 horas, das 220 horas previstas em Lei, apenas para custear a alimentação. 

Essas variações causaram grandes impactos no cotidiano dos consumidores que muitas vezes precisaram mudar as suas rotinas para não extrapolar o orçamento. Esse foi o caso da Jéssica, que além de reduzir o consumo de legumes, precisou cortar a carne bovina da lista de compras por conta do alto preço cobrado. “Alimentos  que já estavam com preços de difícil acesso, como feijão e carne vermelha, por exemplo, ficaram quase impossíveis de levar para casa. Mês passado eu ainda consegui comprar carne vermelha uma vez, mas esse mês terei que fazer o consumo somente de carne branca, embora ela também tenha aumentado, mas a carne vermelha tem tido uma diferença de preço muito discrepante”, relata a jovem.

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