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Taxa de juros Selic tem quarta alta consecutiva; entenda como isso afeta o consumidor

Atualmente em 5,25%, a Selic é o valor mínimo que uma instituição utiliza para cobrar o dinheiro emprestado

O Liberal
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Com o quatro reajuste consecutivo, a taxa básica de juros, Selic, está atualmente em 5,25%. Isso significa que novos empréstimos vão ficar mais caro para o mutuário, um vez que esse é o valor mínimo que uma instituição utiliza para cobrar o dinheiro emprestado. As informações são do Estação.

Mas, além da Selic, existem outros critérios utilizados na hora de calcular os juros, como o score, que mede se uma pessoa é ou não boa pagadora. Quanto maior a pontuação de boa pagadora, menor será o valor de recompensa por emprestar o dinheiro, chamado de spread. Ale Boiani, gestora do 360iGroup, de assessoria financeira, e Lorena Farias, planejadora financeira pela Planejar, esclareceram algumas questões relacionadas ao assunto, como, por exemplo, nas situações em que o consumidor já mantém operações num determinado banco e pede empréstimo, mas recebe proposta com taxa alta.

“Eu posso consultar uma outra instituição atrás de condições melhores, mas essa instituição não tem meu histórico e, em tese, vai cobrar um spread maior. Sabendo disso, o meu banco não muda a sua taxa. Com o open banking, deve começar a acontecer o contrário, porque as instituições estarão concorrendo em igualdade de conhecimento do cliente”, diz as especialistas.

Sobre a melhor linha de crédito durante a alta da taxa Selic, elas explicam que os empréstimos com taxas prefixadas são os melhores para ciclos de alta, pois, mesmo que a Selic continue subindo – o que é esperado até o fim do ano, quando deve atingir 7% –, o juro combinado contratualmente com a instituição financeira não poderá ser alterado. “Mas não adianta pegar uma taxa prefixada ruim. Por exemplo, como a Selic está a 5,25%, o ideal é que o spread não esteja muito acima disso. Tente cotar em mais de um banco e verifique as garantias exigidas pela instituição”. 

A Selic deve continuar subindo. O ideal, segundo as orientações das especialistas, é não precisar pegar dinheiro emprestado. “Mas, se não houver outra maneira, a Selic hoje está menor do que o previsto para encerrar o ano, que é em 7%”.
Para os contratos prefixados, o valor fica inalterado. Já para os contratos pós-fixados, os juros vão flutuar conforme o indexador. 

No caso do juro do cartão de crédito, ele é prefixado. “No cartão de crédito, não se costuma ter muitas mudanças no porcentual de juros, até porque ele já é bastante alto”. 

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Economia
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