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Réveillon: comerciante diz que venda de fogos de artifício está baixa em Belém

Segundo ele, até o dia da virada, é possível que o movimento de consumidores melhore

Elisa Vaz
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A procura por fogos de artifício para o Réveillon deste ano, celebrado na próxima terça-feira (31), não está muito grande. Embora os consumidores estejam comprando o produto, as vendas dos comerciantes ainda não deslancharam como era esperado. Segundo um vendedor ouvido pela reportagem na manhã desta sexta-feira (27), é possível que, nos próximos dias, o movimento fique relativamente maior.

Sérgio Monteiro tem uma banca na Feira da Pedreira, provisoriamente localizada no canteiro central da avenida Pedro Miranda, enquanto o Mercado estava sendo reformado. Ele contou que, devido à mudança, os vendedores ficaram mais “escondidos”, atraindo menos público, e por isso o fluxo de consumidores não está muito alto agora.

“A busca está meio devagar, as pessoas estão procurando mais fogos coloridos e a gente não tem fogos coloridos, o que tem é esse normal. Eu não comprei esse ano porque aqui é muito devagar, a gente está meio isolado, não pode investir dinheiro assim porque depois pode dar problema para vender. A feira está aqui no canteiro central, no mercado era melhor, dava para investir mais”, relatou.

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O comerciante disse ainda que vende os fogos o ano todo e que, no final do ano, com a proximidade do Réveillon, as vendas têm um incremento. Mas, como existe uma proibição em relação ao volume que os fogos atingem, ele acha que isso atrapalhou as vendas. Antes da conscientização da população em relação aos animais e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a renda era maior, de acordo com ele.

“Esses que fazem muito barulho estão mais proibidos, então a procura é menor. Aqui os preços dos que eu tenho são R$ 40 o rojão, R$ 25 a pistola, R$ 15 a caixa de bomba. Espero que melhore até dia 31, acho que melhora sim, as expectativas são boas”, adiantou o vendedor.

Segurança no Réveillon

A Equatorial Pará fez um alerta sobre a utilização dos artefatos, que requer atenção para que acidentes com a rede de energia não sejam causados. O executivo de Segurança da empresa, Elton Lucena, afirma que danos graves e até fatais podem ocorrer caso os fogos sejam disparados de maneira indevida ou entrem em contato com a fiação elétrica.

“Soltar fogos de artifício é uma ação perigosa e que requer muito cuidado. A Equatorial orienta que, durante as comemorações, a pessoa dispare um por vez e ao ar livre, longe da rede elétrica, para evitar casos de interrupção de energia, por exemplo. Além da suspensão do fornecimento, existe um risco elevado de rompimento de um cabo, causando acidentes elétricos ou princípios de incêndio. Vale relembrar que somente maiores de idade podem manusear os fogos”, explica.

Ainda de acordo com a Equatorial Pará, é fundamental observar cuidados específicos ao soltar fogos de artifício, adquirindo fogos exclusivamente em locais autorizados, com garantia de que o material possui certificado do Inmetro. Além disso, nunca se deve transportar explosivos no bolso e nem acender próximo do rosto. Caso aconteçam acidentes que envolvam a rede elétrica, a Equatorial Pará deve ser acionada de imediato por meio da Central de Atendimentos, no número 0800 091 0196.

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