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Queijo do Marajó recebe certificado de Indicação Geográfica

Agora, são dois produtos paraenses com certificado de IG. Em 2019, o primeiro a receber foi o cacau de Tomé-Açu.

Redação Integrada

O Queijo do Marajó recebeu o Certificado de Indicação Geográfica, que permite delimitar uma área geográfica, restringindo o uso do nome aos produtores de Chaves, Cachoeira do Arari, Muaná, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari, Salvaterra e Soure, que estão na região dos campos marajoaras. O reconhecimento do registro havia sido publicado no dia 23 de março, quando começou a contar o prazo protocolar de 60 dias, tempo aberto para possíveis recursos.

Com a publicação oficial do registro pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para o produto, o queijo passa a ter reconhecimento no mercado pela sua procedência e pela tradição regional do Marajó, não podendo o seu nome ser usado por outros produtores.

“A Indicação de Procedência valoriza a produção tradicional na Ilha do Marajó, protegendo e abrindo mercado para uma atividade existente há mais de 250 anos”, destaca o diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Rubens Magno. Segundo o diretor, “ela também vem para valorizar o trabalho do queijeiro, que atravessa gerações e sustenta muitas famílias marajoaras”.  

Agora, são dois produtos paraenses com certificado de IG. Em 2019, o primeiro a receber foi o cacau de Tomé-Açu. Até julho, a farinha de Bragança também deverá ter o certificado.

A IG é uma ferramenta para a melhoria da vida dos produtores de Leite e Queijo do Marajó, pois estimula investimentos na área de produção e cria oportunidades de aumento da participação do produtor no ciclo de comercialização, além de contribuir para a preservação das características e da tipicidade do produto. 

Segundo o Sebrae, o trabalho junto aos produtores iniciou em 2012, quando foi realizado um diagnóstico de potencialidade da implementação de um processo de Indicação Geográfica para o queijo do Marajó, que apontou a viabilidade para a Indicação de Procedência, mediante ações desenvolvidas em cinco eixos de atuação. Outras entidades envolvidas no trabalho são o Senar, Sedap, Adepará, Mapa, Ufra, UFPa, Uepa e Faepa. 

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