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Procura por material escolar movimenta lojas de Belém

Este ano, com o formato híbrido de aulas, integração do ensino presencial e online, listas estão mais enxutas

Laís Santana

Com a volta às aulas previstas para essa semana em algumas escolas, a procura por materiais escolares nas lojas de Belém aumentou. Este ano, com a adoção do formato híbrido, integração do ensino presencial e online, as escolas prepararam listas de materiais mais enxutas.

A analista judiciária do Tribunal de Justiça do Estado, Bianca Discacciati, viveu a experiência de comprar materiais escolares pela primeira vez e foi surpreendida pela lista composta por poucos itens. “Como esse é o primeiro ano da minha filha, não tenho um comparativo com o ano passado, mas, na minha opinião, a lista veio bem enxuta, foram poucos itens. O que ficou mais caro mesmo foram os livros, mas também não foi um absurdo. Os livros saíram cerca de R$ 450, e o restante do material escolar deu uns R$ 150”, destacou a mãe da Heloíse Souza, de 3 anos, que ingressará no maternal em uma escola particular. 

Bianca também contou que ter feito as compras gradualmente foi fundamental, assim como a participação da família. “O uniforme e os livros compramos de uma vez, o restante foi comprado aos poucos. A Heloíse é muito abençoada, porque tem os pais, avós e tios para ajudar. Então, não saiu tão pesado”, afirmou.

Para a enfermeira Julia Farias, o mês de janeiro é dedicado para fazer pesquisa de material escolar. Ela costuma fazer o levantamento de preço nos estabelecimentos do comércio, mas, este ano, por conta da pandemia, utilizou a internet para garantir o material do filho. “Realmente, os preços estão mais caros do que no ano passado, mas tudo aumentou, não seria diferente com o material escolar. O que compensou foi a quantidade de itens, este ano foi menor e sem itens desnecessários, digamos assim”, apontou.

Comodidade também foi um fator que fez com que Julia optasse por fazer as compras de outra forma. “Escolhemos pela internet tudo que seria necessário e pedimos para entregar em casa. Posso ter gastado um pouco mais pela praticidade, mas foi melhor assim.”

A vendedora Eulerde Gatinho, funcionária de uma loja de artigos de papelaria localizada na rua Senador Manoel Barata, no centro comercial, explica que a maioria das escolas devolveu parte dos produtos solicitados no ano passado. Isso fez com que as listas de materiais fossem menores que de costume. 

“Desde a semana passada, estamos vendo aumento no movimento e nas vendas. Os preços variam dependendo da lista e da preferência do cliente. Como aqui nós trabalhamos com preços diferenciados e que atendem a demanda de todos os públicos, esse período é sempre bom”, ressaltou.

Na hora da compra, os pais e responsáveis precisam estar atentos. De acordo com o Procon Pará, a relação de materiais escolares solicitada aos responsáveis dos alunos deve estar baseada na lei n° 9.870/99, que proíbe a solicitação de material para uso coletivo ou de manutenção da estrutura da instituição. As listas só podem conter itens necessários para o desenvolvimento de atividades pedagógicas do aluno, como lápis, caneta, papel A4, tinta guache, cartolina, pinceis, dentre outros. Artigos como papel higiênico, giz, esponja de limpeza, álcool e outros de uso coletivo ou da instituição não podem ser exigidos pelas escolas.

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