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Preço da farinha apresenta queda em Belém, mas expectativa é de alta com chegada do Círio

Feirantes e consumidores lidam com variações de preço e expectativa de estabilidade durante o período festivo.

Gabi Gutierrez
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A farinha de mandioca em Belém é um dos alimentos mais consumidos na mesa dos paraenses, e qualquer variação de preço da farinha de mandioca impacta diretamente consumidores e feirantes que atuam nas feiras de Belém. Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o produto registrou alta no primeiro semestre de 2025, mas apresentou recuo de 0,47% entre junho e julho, refletindo no bolso dos consumidores. A expectativa, conforme relato dos feirantes, é que os preços se mantenham estáveis, embora a sazonalidade do mercado e a proximidade de eventos festivos em Belém, como o Círio de Nazaré, possam influenciar os valores.

Segundo o IPCA, divulgado pelo IBGE, o preço da farinha de mandioca em Belém recuou levemente entre junho e julho, trazendo alívio temporário aos compradores. No entanto, os feirantes alertam que os preços podem voltar a subir nos próximos meses, em função da demanda sazonal e do período festivo na capital paraense.

Embora o preço da farinha tenha recuado no último mês, o produto acumulou alta de 1,80% nos últimos 12 meses. Nas feiras, no entanto, a percepção é de queda em comparação ao ano passado. No Ver-o-Peso, a feirante Raimunda Lima explica que o preço segue estável em relação a 2023 e até mais baixo do que meses anteriores. “A farinha d’água, que já chegou a ser oferecida a R$ 180 o pacote, hoje está mais em conta. A que eu compro está em R$ 230. No litro, eu vendo entre R$ 8 e R$ 10, dependendo da farinha”, afirmou.

Queda temporária nos preços segundo o IBGE

Os dados do IPCA, divulgados pelo IBGE, mostram que o preço da farinha em Belém recuou 0,47% entre junho e julho, trazendo alívio momentâneo aos consumidores. Apesar disso, feirantes acreditam que os valores devem voltar a subir nos próximos meses, especialmente com a chegada do período festivo.

Embora na análise mensal o preço tenha recuado, o alimento acumulou alta de 1,80% nos últimos 12 meses. Nas feiras, no entanto, a percepção é de queda nos preços em comparação ao ano passado. No Ver-o-Peso, a feirante Raimunda Lima conta que o preço segue estável em relação a 2023 e até mais baixo do que meses anteriores. “A farinha d’água, que já chegou a ser oferecida a R$ 180 o pacote, hoje está mais em conta. A que eu compro está em R$ 230. No litro, eu vendo entre R$ 8 e R$ 10, dependendo da farinha”, afirmou.

Nas feiras: preço varia e vendas seguem fracas

Na feira do Guamá, a feirante Maria Gorete Jesus também relata queda nos preços desde o início do ano. “Este ano o preço da farinha, graças a Deus, baixou. Porque estava caríssima. Caiu uns R$ 50 para nós que compramos em grande quantidade”, disse. Segundo ela, a redução ajudou a segurar as vendas, mas o movimento continua fraco. “O problema é que tudo está caro e o nosso mercado quase não recebe clientes como antes. A venda já está fraca, e quanto mais tem aumento de preço, mais ainda cai a procura”, completou.

Quanto tá a farinha em Belém?

Para quem revende, os preços estão mais favoráveis, mas para o consumidor final, nem tanto. A reportagem do Grupo Liberal percorreu duas feiras do centro de Belém e registrou que o litro da farinha varia entre R$ 6 e R$ 10, dependendo do tipo e da qualidade. No levantamento realizado em maio de 2024, os preços iam de R$ 5 a R$ 15 o litro, o que indica que o valor mínimo para os consumidores subiu 20%, enquanto o teto caiu 33,3%, estreitando a faixa de preços e concentrando o produto em patamares intermediários.

Os dados do Dieese reforçam esse cenário: em estudo divulgado em maio de 2025, a farinha era comercializada, em média, por R$ 10,32; em janeiro passou a custar R$ 10,79; em fevereiro, R$ 10,83; em março, R$ 10,87; e chegou a R$ 11,23 em abril. Segundo o Dieese/PA, os preços devem permanecer altos nos próximos meses, influenciados pelo período de entressafra, fortes variações climáticas e a atuação de “atravessadores” que impactam a formação dos valores.

  • Maio de 2024: litro da farinha de mandioca variava entre R$ 5 e R$ 15, dependendo do tipo e da qualidade.

  • Agosto de 2025: litro da farinha de mandioca varia entre R$ 6 e R$ 10, dependendo do tipo e da qualidade.

Sazonalidade pesa na demanda

Embora seja essencial na mesa da maioria dos paraenses, a demanda da farinha é afetada pela sazonalidade. Maria Gorete teme um novo reajuste às vésperas de outubro, com a chegada do Círio de Nazaré. “Eu acredito que no Círio deve ter aumento sim. Ainda não fomos notificados, mas deve ter, porque é uma época festiva e a procura é grande”, pontuou.

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