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Pescado ficou 2% mais caro em maio na capital; alta chega a 6,6% no ano

Segundo pesquisa do Dieese e da Secon, principais reajustes foram no preço do cação, aracu, tamuatá, sarda e pescada amarela

Redação Integrada
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O pescado comercializado na capital paraense ficou 2,01% mais caro em maio, segundo uma pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Secretaria Municipal de Economia de Belém (Secon). De acordo com o supervisor técnico do Dieese, economista Roberto Sena, as altas vão contra o comportamento da inflação, que caiu no mês passado.

As espécies de peixes que ficaram mais caras foram o cação (11,88%), aracu (11,82%), tamuatá (9,46%), sarda (9,16%), pescada amarela (9,14%), camurim (7,16%), mapará (6,97%), arraia (5,82%), cangatá (5,06%), filhote (4,60%), traíra (4,40%), tucunaré (3,11%), corvina (2,64%), cachorro de padre (2,49%), surubim (2,10%), dourada (1,34%) e peixe pedra (1,17%).

O balanço também mostrou que houve reajuste médio de 6,6% nos preços do pescado entre janeiro e maio, com destaque para o tucunaré (21,61%), pescada amarela (20,67%), sarda (20,53%), surubim (18,92%), filhote (18,66%), cação (17,94%), piramutaba (17,05%), xaréu (16,41%), arraia (15,61%), aracu (10,58%), traíra (6,68%), tamuatã (6,67%), pescada branca (6,56%), uritinga (6,53%), corvina (6,40%), dourada (6,18%), tainha (6,12%), peixe pedra (5,47%), gurijuba (5,46%) e pescada gó (5,37%).

Nos últimos 12 meses, a alta média foi de 1,01%, sendo que as mais expressivas foram nos preços do surubim (45,73%), seguido da arraia (14,94%), pescada amarela (14,84%), xaréu (11,62%), sarda (8,39%), tucunaré (7,73%), dourada (7,09%), piramutaba (7,08%), filhote (5,49%), tambaqui (5,02%), gurijuba (4,78%) e tamuatã (3,23%).

Conforme destacou o secretário municipal de Economia, Rosivaldo Batista, “apesar do aumento de preço do peixe, também em decorrência das águas altas e entressafras do produto, algumas espécies apresentaram quedas no mês de maio, podendo ser consumidas de maneira alternativa pelos belenenses, que têm o privilégio de encontrar uma variedade de peixes regionais”, enfatizou.

Em maio, as espécies que ficaram mais baratas foram a uritinga (-7,25%), pacu (-5,54%), tambaqui (-4,90%), pescada branca (-4,93%), peixe serra (-4,30%), curimatã (-3,91%), xaréu (-3,15%), pescada gó (-2,63%), gurijuba (-1,94%) e tainha (-1,66%). Nos cinco primeiros meses do ano, as espécies com quedas mais expressivas no preço foram o cachorro de padre (-18,60%), curimatã (-7,16%), mapará (-6,39%), camurim (-6,11%), pacu (-4,99%) e peixe serra (-1,44%).

Já na análise da trajetória dos últimos 12 meses, os peixes comercializados nos mercados municipais de Belém que apresentaram reduções de preços foram a traíra (-32,21%), seguida do peixe pedra (-16,32%), curimatã (-13,06%), pacu (-10,69%), cação (-8,56%), cachorro de padre (-6,25%), cangatá (-6,20%), uritinga (-5,21%), pescada gó (-3,75%) e mapará (-2,62%).

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Economia
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