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Pará vai receber R$ 5 bilhões do BNDES para melhorias visando a COP 30, em Belém

O anúncio foi feito durante coletiva na sede do banco, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de Helder Barbalho, governador do estado

Camila Azevedo
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta sexta-feira (2), um pacote de R$ 5 bilhões para o Pará, visando investimentos realizados em Belém na preparação para a COP 30. O anúncio foi feito durante coletiva na sede do banco, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de Helder Barbalho, governador do estado. Ao todo, cerca de R$ 3 bilhões desse total sairão de uma linha de R$ 30 bilhões para Estados e municípios. 

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O projeto da COP 30 irá incluir diversas formas de crédito. A informação foi confirmada por Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. “Esse projeto vai incluir nossas linhas de crédito, temos vários programas que dialogam e, portanto, vai ter uma linha especial para a COP 30. Mas, também, recursos do Fundo Clima, porque toda ênfase é criar uma Belém sustentável e carbono neutro, e com o Fundo Amazônia, porque todo projeto que contribui para reduzir desmatamento pode ser incluído neste fundo não reembolsável”.

Além disso, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), a Taxa Referencial (TR) para projetos de inovação na área de transição energética farão parte do programa. “Estamos criando um parque tecnológico, um ambiente de inovação para empresas de base tecnológica em bioeconomia: usar os produtos da florestas, gerar valor agregado e podemos usar, também, os recursos que foram aprovados para inovação. Temos um volume de crédito de R$ 5 bilhões para esse ano com taxa de juros muito favorecida de 2%”, disse Mercadante.

“Nossas linhas de crédito vão estar direcionadas a todo apoio ao governo do Pará nesses gigantes esforços para que o Brasil mostre que mudou, mudou para melhor, para enfrentar a crise climática e para ter uma economia sustentável. Aqui, no BNDES, [as obras] vão ter tramitação prioritária, estamos montando uma força tarefa para poder acelerar. Temos que organizar o calendário. Acho que faremos uma grande COP. Belém e o Pará serão a vitrine do Brasil. Um Brasil mais sustentável”, frisou Aloizio.

Anúncio de projetos em Belém acontece em 30 dias

Em 30 dias, uma comitiva do BNDES estará em Belém para a assinatura do contrato de restauração do Mercedário, patrimônio histórico da cidade que compreende o Conjunto Arquitetônico dos Mercedários e sua Igreja de Nossa Senhora das Mercês. “Por ocasião, vamos anunciar alguns projetos prioritários dentro desse pacote do BNDES e COP 30”, completou Mercadante. 

Desafios

O governador do Pará, Helder Barbalho, apresentou uma série de obras estruturantes para que Belém tenha capacidade de receber a COP 30. Mobilidade urbana, infraestrutura, agenda de saneamento e criação de novos leitos no setor hoteleiro estão entre as prioridades discutidas na reunião com o BNDES. O objetivo, conforme disse o chefe do Executivo Estadual, é ter um estado que reduza as emissões e cumpra metas de ser carbono zero, assim, possuir capacidade de sediar o evento.

“Estamos profundamente otimistas com o resultado, ao momento que o governo do Pará apresenta, de maneira transversal, sua estratégia e desafios. A partir daí, com o olhar no escopo da transição do uso do solo, da política estadual de mudança climática, na estratégia de construção de novas vocações na economia de baixo carbono, que gere empregos verdes, buscando alternativa econômica que respeite nosso ativo florestal, saímos com a convicção de que o BNDES será nosso parceiro”, ressaltou Helder.

Energia renovável

Outra prioridade apresentada pelo governador do Pará foi a transformação dos transportes coletivos da cidade em uso de energia de matriz renovável. “Seja elétrico, ou a gás, reduzindo de maneira transitória o uso do transporte coletivo com combustível fóssil. O estado apresentou um projeto com o intuito de ter 100% de uso de energia renovável no consumo público. A intenção é que possamos, juntos, viabilizar a implantação de fazendas de energia renovável e fotovoltaicas para substituir o consumo atual”, destacou.

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