'O gás natural é peça-chave da transição energética', afirma presidente do IBP

Um dos pontos destacados por Roberto Ardenghy foi a relação entre gás natural e fertilizantes

Gabi Gutierrez
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O gás natural deve ocupar um papel estratégico na matriz energética brasileira nos próximos anos, especialmente como combustível de transição em um cenário de redução gradual das emissões de carbono. A avaliação é do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy.

De acordo com ele, o gás apresenta vantagens ambientais relevantes quando comparado a outros combustíveis fósseis. “O gás natural emite cerca de 25% menos CO₂ do que o petróleo e aproximadamente 40% menos do que o carvão”, afirmou. Além disso, o combustível possui múltiplas aplicações, que vão desde a geração de energia elétrica até a indústria petroquímica.

Um dos pontos destacados pelo dirigente é a relação entre gás natural e fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa cerca de 85% dos fertilizantes que consome, sendo a amônia e a ureia produzidas a partir do gás. Para o IBP, ampliar a produção nacional pode reduzir custos, fortalecer a indústria e contribuir para a segurança alimentar do país.

Ardenghy também ressaltou que o gás natural permite maior flexibilidade ao sistema elétrico, funcionando como complemento às fontes renováveis, como a solar e a eólica, que dependem de condições climáticas. “Ele garante estabilidade ao sistema e segurança energética”, explicou.

Apesar do potencial, o presidente do IBP alerta para a necessidade de estabilidade regulatória e planejamento de longo prazo. Segundo ele, os investimentos no setor são elevados e levam anos para maturar, o que exige previsibilidade para manter o Brasil competitivo no cenário internacional.

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