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Movimento no comércio surpreende lojistas que vendem moda verão

Empresários ainda não fazem projeções, mas afirmam que clientes estão comprando bem

Redação Integrada
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A flexibilização das atividades econômicas e a liberação de algumas praias no interior do Pará renovam as esperanças dos comerciantes da Grande Belém para um aumento no faturamento neste mês de julho. A busca pelos balneários tradicionalmente impulsiona o consumo neste período do ano com as compras de itens para o verão. No entanto, por ser tratar de um calendário atípico, por conta da pandemia do novo coronavírus, o setor varejista, mesmo que otimista, ainda não faz projeções de acréscimo nas vendas para a temporada. 

No centro comercial de Belém, as vitrines que até s semana passada exibiam peças juninas, agora colocam em exposição uma infinidade de produtos usados no verão: roupas de banho, adulto e infantil, boias, piscinas, isopor, barracas de praia, churrasqueira, e até itens de proteção ao sol, com óculos escuros e bloqueador solar. Para chamar a atenção do cliente, os comerciantes estão apostando na propaganda.

Flávia Alessandra de Andrade, 47 anos, proprietária de uma loja de confecção feminina, no comércio de Belém, explica que as vendas já recomeçaram aquecidas. No entanto, prefere não fazer projeções. “Eu me surpreendi esses dias com as pessoas nas ruas, vindo ao comércio e até desrespeitando as normas do decreto. Pensei que seria pior neste momento pós-lockdown. No meu ramo, percebi que as vendas estão quase iguais ao ano passado. Não está melhor, mas pode-se dizer que tem um equilíbrio. Estamos expondo as peças para chamar mais a atenção do cliente”, observou.

A comerciante aposta em roupas para um público plus size e em acessórios moda praia. “A procura tem sido grande para roupas de banho, saídas de praia e para pessoas mais gordinhas. Está saindo bastante roupa mais fresquinha, devido ao calor”, comenta. Com a liberação das atividades econômicas avançando, Flávia observa que as vendas melhoraram, em relação ao mês de junho. “Ainda é cedo para falar em números de faturamento, mas a procura tem crescido a cada dia. Não tivemos festas juninas, e isso, fez com que o nosso ramo não vendesse tanto como no ano passado, neste período”, lembrou.

A empresária Tathiana Góes, de 48 anos, mantém há 6 anos, uma loja de confecção de adulto em um shopping no bairro do Reduto. No local, as vendas ainda estão tímidas, mas comparadas aos últimos dias de junho, a procura já aumentou. “Na reabertura dos shoppings percebi que as pessoas estavam vindo mais aqui, porém, logo estagnou. Agora, com o verão, as peças de praia estão sendo mais cobiçadas”, disse.

As mercadorias para o verão devem terminar de chegar até esta sexta-feira (10). “Fiz os pedidos por parte. Encomendei mais saídas de praia e acessórios como óculos, chapéus. Vou tentar trazer algumas coisas pequenas, como porta-copos de piscina, boias infantis personalizadas, para ajudar atrair a clientela que passar pela vitrine”, comentou. O novo pedido comparado ao ano passado, foi reduzido em ao menos 30% para este verão. “Temos de ir com calma. Apesar das pessoas quererem sair, se divertir, muitas não têm dinheiro, ou temem contrair a covid”, finalizou.

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