Motoristas escolares fazem protesto pedindo auxílio
Categoria não trabalha desde março, devido à pandemia de covid-19

Motoristas de transportes escolares de Belém fazem um protesto, na manhã desta quarta-feira (12), cobrando subsídios do governo do Estado para diminuir os efeitos da pandemia do novo coronavírus à classe. Sem trabalhar desde o final de março, os trabalhadores de vans escolares estão enfrentando problemas financeiros devido à falta de rendimentos neste período. A categoria pede um auxílio estadual para arcar com as despesas, já que as autoridades sanitárias e de saúde ainda não liberaram o retorno das aulas presenciais nas instituições de ensino da capital paraense.
Por volta das 10h30, os trabalhadores se reuniram no estacionamento do Estádio Olímpico do Pará - Mangueirão, na avenida Augusto Montenegro. De lá, o grupo seguiu em carreata até o Palácio do Governo, na Almirante Barroso, para realizar um ato simbólico pedindo o socorro financeiro do governador do Estado, Helder Barbalho (MDB). A presidente da Associação dos Transporte Escolar, em Belém, Rosana Coutinho, explica que o ato, sobretudo, é uma forma de chamar a atenção das autoridades para os problemas da categoria.
“Fomos os primeiros a parar de trabalhar por conta da pandemia. As aulas pararam e nós também, e o pior: temos um futuro incerto por dois motivos. O primeiro é por não saber a data de retorno às aulas e o segundo, é porque muitos pais não vão mandar seus filhos para a escola neste momento, e estão dispensando os nossos serviços. Assim, não sabemos o que nos espera”, observou. Rosana ressalta que o IPVA e outros impostos de vistoria estão vencendo.
A reportagem de O Liberal solicitou ao governo do Estado, por meio de sua assessoria de imprensa, um posicionamento sobre a pauta de reivindicações da categoria, e aguarda respostas.
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